O melhor das cartas é não se pegar nelas.

Conselho para não se envolver em assuntos arriscados, polémicos ou que trazem problemas; frequentemente aplicado a jogos de azar e mexericos.

Versão neutra

É melhor não te envolver em cartas/assuntos que possam causar problemas.

O que significa 'cartas' neste provérbio?
Depende do contexto: pode referir‑se literalmente a cartas/jogos de baralho (apostar) ou, mais frequentemente, figuradamente a assuntos problemáticos, discussões ou mexericos.
Quando devo usar este provérbio?
Quando quiser aconselhar alguém a evitar envolvimento em situações de risco, conflito ou onde o benefício é duvidoso; não é apropriado quando é necessário agir por responsabilidades morais ou legais.
É um provérbio ainda atual?
Sim. Embora use uma imagem tradicional, a ideia de prudência perante situações potencialmente nocivas mantém‑se relevante.

Usa‑se para aconselhar prudência: que é preferível não entrar numa situação que possa gerar prejuízo ou conflito.
Pode referir-se literalmente a evitar jogos de cartas (jogo/azar) ou, figuradamente, a não se envolver em disputas alheias ou fofocas.
Tomar o provérbio à letra pode não ser adequado quando a intervenção é necessária por obrigação moral ou legal.

Quando os colegas começaram a apostar dinheiro, ela disse que não jogava — o melhor das cartas é não se pegar nelas.
Ouvi rumores sobre a discussão na reunião, mas decidi manter‑me de fora; às vezes o melhor das cartas é não se pegar nelas.
O pai disse ao filho para não aceitar convites para jogos de aposta: 'o melhor das cartas é não se pegar nelas', explicou, preocupado com o vício.

Haverá situações em que intervir é necessário (por exemplo, para defender alguém em perigo ou cumprir um dever).
Evitar sempre pode significar cumplicidade perante injustiças; o provérbio aconselha cautela, não apatia moral.

inglês
Let sleeping dogs lie / Don't get involved in other people's quarrels
espanhol
Mejor no te metas en líos ajenos