O ótimo é inimigo do bom

O ótimo é inimigo do bom.

Alertar contra a busca excessiva pela perfeição quando isso impede alcançar um resultado bom e útil.

Versão neutra

Procurar o melhor absoluto pode impedir que se obtenha um resultado bom e útil.

O que significa este provérbio em termos práticos?
Significa que a insistência em obter a melhor solução possível pode impedir a obtenção de uma solução adequada e útil dentro de prazos e recursos limitados.
Quer isto dizer que devemos aceitar mediocridade?
Não. O provérbio defende equilíbrio: aceitar resultados bons quando os custos de melhoria superam os benefícios, mantendo padrões mínimos de qualidade.
Em que contextos é mais útil aplicar este princípio?
É útil em gestão de projectos, desenvolvimento de produto, decisões empresariais e tarefas diárias onde o tempo e recursos são limitados. Não se aplica quando a segurança ou normas exigem precisão elevada.

Usa‑se para aconselhar pragmatismo: preferir uma solução funcional em vez de atrasar por aperfeiçoamentos marginais.
Aplica‑se em gestão de projectos, desenvolvimento de produtos e decisões quotidianas onde o custo do aperfeiçoamento supera os benefícios.
Não é um incentivo à mediocridade; pretende equilibrar qualidade com tempo, recursos e impacto.
Evitar usar como desculpa para trabalho descuidado — deve acompanhar avaliação do que é 'bom o suficiente'.

No desenvolvimento de software, insistir em refinar cada detalhe pode atrasar o lançamento; muitas equipas lembram que o ótimo é inimigo do bom.
Se esperarmos pela versão perfeita do relatório, não o entregamos a tempo; é melhor submeter uma versão boa e corrigir depois.

Vale a pena insistir na qualidade quando a segurança ou reputação estão em causa — nem sempre o bom é suficiente.
Em trabalhos artísticos ou científicos, a busca pela excelência pode ser essencial e justificar tempo extra.
Algumas indústrias (ex.: aviação, medicina) exigem normas que tornam a perfeição prática e eticamente necessária.