Pela boca morre o peixe

O peixe pela boca que se perde / Pela boca morre o ... O peixe pela boca que se perde / Pela boca morre o peixe

Advertência de que a fala imprudente ou a indiscrição pode causar prejuízo ou perda pessoal.

Versão neutra

Quem fala sem cuidado pode causar a sua própria desgraça ou prejuízo.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o para aconselhar prudência na comunicação quando a divulgação de informação possa causar prejuízo pessoal, profissional ou social.
  • O ditado implica que nunca se deve falar?
    Não. O provérbio sublinha cuidado e parcimónia na fala; não defende silêncio absoluto, mas prudência e ponderação.
  • É ofensivo dizer isto a alguém?
    Pode ser interpretado como repreensão. Use com cuidado e num tom apropriado para evitar magoar, preferindo explicações claras quando necessário.

Notas de uso

  • Usa-se para aconselhar cautela ao falar, sobretudo quando a informação pode causar dano próprio.
  • Registo: informal a semi‑formal; apropriado em família, trabalho ou contexto educativo como advertência.
  • Não se aplica literalmente ao peixe; é uma metáfora sobre consequências da palavra.
  • Pode ser usado para repreender alguém que divulgou segredos, revelou planos ou ofendeu em público.

Exemplos

  • O gestor lembrou a equipa: 'Lembrem‑se, pela boca morre o peixe' quando se tratava de medidas ainda não aprovadas.
  • Depois de ter comentado detalhes do processo, Jorge percebeu o que o chefe quis dizer com 'o peixe pela boca que se perde' ao ser responsabilizado.
  • Quando a notícia se espalhou porque alguém falou demais, Maria suspirou: 'Devíamos ter sido mais cautelosos — pela boca morre o peixe.'
  • No conselho familiar aconselharam o jovem a pensar antes de falar sobre assuntos delicados: 'Não digas tudo, pela boca morre o peixe.'

Variações Sinónimos

  • Pela boca morre o peixe
  • O peixe morre pela boca
  • Quem fala demais estraga
  • Não digas tudo o que sabes

Relacionados

  • Em boca fechada não entra mosca
  • Quem cala, consente
  • Antes que digas, pensa

Contrapontos

  • Nem sempre o silêncio é a melhor opção — falar pode prevenir danos ou esclarecer mal‑entendidos.
  • Dizer a verdade é necessário em certos contextos legais, éticos ou de segurança, mesmo que envolva risco.
  • A prudência no falar não deve justificar ocultar injustiças ou proteger comportamentos errados.

Equivalentes

  • Espanhol
    Por la boca muere el pez
  • Italiano
    Il pesce muore per la bocca
  • Inglês
    Loose lips sink ships (equivalente por aviso contra a fala descuidada)
  • Francês
    Le poisson meurt par la bouche (tradução literal; a expressão transmite o mesmo sentido)

Provérbios