O preguiçoso é sempre pobre.

Afirma que a preguiça impede a obtenção de meios de vida, levando à pobreza ou à falta de recursos.

Versão neutra

A preguiça dificulta a obtenção de meios de vida.

O provérbio é sempre verdadeiro?
Não necessariamente; embora a falta de esforço possa reduzir oportunidades de rendimento, a pobreza tem causas múltiplas e complexas que vão além do comportamento individual.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em contextos informais para enfatizar a importância do trabalho e da disciplina pessoal, evitando aplicá‑lo a pessoas em situação de vulnerabilidade ou quando as causas da pobreza são estruturais.
O provérbio é ofensivo?
Pode ser considerado ofensivo se usado para humilhar ou estigmatizar alguém; é aconselhável ter sensibilidade ao contexto social e económico.

Usado como advertência moral para incentivar trabalho e esforço.
Frequentemente aplicado a situações económicas ou profissionais, mas também em contextos de ocasião e disciplina pessoal.
Pode soar condenatório; o seu uso público pode estigmatizar pessoas em situação de vulnerabilidade.
Não reconhece causas estruturais da pobreza (doença, desemprego, discriminação, desigualdade).

Quando o filho queria adiar o emprego, o pai respondeu: «O preguiçoso é sempre pobre», para sublinhar a importância de procurar trabalho.
Na reunião da equipa, o chefe lembrou que a falta de empenho nas tarefas pode comprometer rendimentos individuais: «A preguiça dificulta a obtenção de meios de vida».

A pobreza resulta frequentemente de fatores estruturais (crises económicas, falta de oportunidades, discriminação) e não apenas de comportamento individual.
Algumas pessoas incapacitadas ou com problemas de saúde não podem trabalhar apesar da vontade.
Frases desse tipo podem ser usadas para culpar indivíduos em vez de discutir políticas públicas e apoios sociais.
Pausa e descanso são necessários; rotular descanso como preguiça ignora necessidades físicas e mentais.