O que abusa do poder, tarde ou cedo o perde.

Quem usa o poder de forma injusta ou excessiva acabará por o perder.

Versão neutra

Quem abusa do poder acabará por o perder.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer advertir alguém no exercício do poder ou consolar quem sofreu abusos, lembrando que o abuso tende a gerar resistência e consequências.
Significa que o poder será sempre perdido?
Não. É uma observação sobre uma tendência social e histórica: o abuso aumenta o risco de perda, mas não garante inevitabilidade imediata.
É um provérbio de aplicação apenas política?
Não. Aplica-se também a empresas, chefias, famílias e qualquer relação em que exista desequilíbrio de poder.

Aplica-se a pessoas, cargos e instituições que exercem autoridade de forma abusiva.
Usado tanto como aviso preventivo (a quem detém poder) como consolação para quem sofre o abuso.
Não afirma que a perda é sempre imediata nem inevitável em cada caso, mas sublinha uma tendência histórica e social.
Relevante em contextos políticos, organizacionais, familiares e relacionais.

Depois das denúncias, as pressões sociais e internas mostraram que o ditado se aplicava: quem abusa do poder, tarde ou cedo o perde.
O chefe tentou impor regras arbitrárias; os colegas lembraram-lhe o provérbio para o avisar de que esse comportamento não duraria.
Num pequeno município, o autarca que favorecia familiares acabou por ser destituído — prova prática de que o abuso do poder costuma trazer a própria queda.

Nem sempre a perda é imediata — regimes ou líderes abusivos por vezes mantêm-se no poder durante longos períodos.
O provérbio descreve uma tendência social, não uma lei absoluta; fatores como repressão, controlo da informação ou cumplicidade podem prolongar o abuso.
Em alguns contextos, o abuso é institucionalizado e substituições de poder mantêm práticas abusivas, sem mudança substancial.