O que bem sabe, não se dá ao frade
Quem conhece o seu valor ou a sua competência não se humilha nem se submete a quem o menospreza ou o quer dominar.
Versão neutra
Quem conhece o seu valor não se humilha nem se submete a outros.
Faqs
- O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que uma pessoa consciente do seu valor e das suas capacidades não se sujeita nem se humilha perante outros que a desvalorizam. - É um provérbio ofensivo para religiosos?
Pode ser interpretado de forma desdenhosa se aplicado às vocações religiosas; convém ter cuidado ao usá‑lo nesse contexto. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao justificar uma recusa a posições, pedidos ou comportamentos que impliquem perda de dignidade ou exploração. Não é adequado para situações em que a humildade é uma virtude necessária. - Há variações modernas do provérbio?
Sim — formas como «Quem conhece o seu valor não se humilha» ou «Quem sabe o que vale não se vende» exprimem a mesma ideia em linguagem atual.
Notas de uso
- Usa‑se para justificar recusa a posições, pedidos ou comportamentos que impliquem perda de dignidade ou autorrespeito.
- Tem conotação de defesa da autoestima e da autonomia pessoal; não é um incentivo à arrogância.
- Pode ser aplicado no trabalho, nas relações sociais e em decisões pessoais onde a pessoa considera que seria desvalorizada.
- Evitar usar de forma desdenhosa contra vocações religiosas ou escolhas legÃtimas de vida, porque o provérbio assume um juÃzo de valor sobre submissão.
Exemplos
- Quando a direção propôs um cargo claramente subalterno e humilhante para ele, respondeu: «O que bem sabe, não se dá ao frade».
- Ao recusar fazer favores degradantes para agradar a certos colegas, justificou‑se com o provérbio — preferia manter a sua dignidade.
Variações Sinónimos
- Quem sabe o que vale não se vende
- Quem conhece o seu valor não se humilha
- Quem sabe o que é, não se entrega a ninguém
Relacionados
- Quem sabe, sabe
- Cada um sabe de si
Contrapontos
- Em contextos em que a humildade é necessária ou desejável (por exemplo, para aprender ou integrar‑se), submeter‑se temporariamente pode ser prudente.
- Para quem escolhe voluntariamente uma vida religiosa, o provérbio não se aplica e pode ser ofensivo se usado para desvalorizar essa escolha.
- Nem toda recusa de submissão é justa — às vezes a colaboração implica ceder em certas questões sem perder dignidade.
Equivalentes
- Inglês
He who knows his worth does not abase himself. - Espanhol
Quien conoce su valÃa no se humilla ante nadie.