O que não ouve senão um som, não sabe mais que um tom.

Advertência de que quem só escuta uma fonte ou um ponto de vista terá entendimento limitado sobre um assunto.

Versão neutra

Quem só ouve um som não conhece mais do que um tom.

Quando é útil aplicar este provérbio?
É útil sempre que se enfrenta informação parcial ou potencialmente enviesada — por exemplo, em investigação, jornalismo, decisões empresariais ou conflitos pessoais. Incentiva a confrontar fontes e a verificar factos.
O provérbio sugere ouvir todas as opiniões?
Não necessariamente todas; sugere procurar fontes diversas e credíveis para evitar conclusões limitadas. Importa também avaliar a qualidade e a relevância das fontes.

Usa‑se para criticar decisões ou opiniões formadas com base numa única fonte de informação.
Aplica‑se a contextos jornalísticos, académicos, empresariais e pessoais; encoraja a procura de múltiplas perspetivas.
Não implica que todas as fontes sejam equivalentes: qualidade e credibilidade continuam a ser critérios importantes.
Pode servir tanto como conselho prático (verificar outras fontes) quanto como avaliação crítica (identificar enviesamentos).

Antes de decidir o investimento, lembrou‑se do provérbio: 'O que não ouve senão um som, não sabe mais que um tom' e pediu pareceres a três analistas.
Numa reunião política, a moderadora advertiu que confiar apenas numa fonte de informação é perigoso — quem só ouve um som não conhece mais do que um tom.

Nem sempre ouvir muitas vozes leva à verdade: excesso de opiniões pode causar confusão e paralisia por análise.
Em situações de emergência, confiar numa fonte experiente e comprovada pode ser preferível a dispersar a atenção por múltiplas fontes.
De forma equivocada, o provérbio pode ser usado para justificar relativismo total, ignorando critérios de credibilidade e evidência.