O que o diabo não pode, a mulher o faz.

O que o diabo não pode, a mulher o faz.
 ... O que o diabo não pode, a mulher o faz.

Atribui à mulher capacidade, astúcia ou influência para conseguir algo que outros (aqui simbolizados pelo diabo) não conseguem.

Versão neutra

O que o diabo não consegue, a pessoa consegue.

Faqs

  • Este provérbio é ofensivo?
    Pode ser percebido como ofensivo porque generaliza características a um género. O tom (lisonjeiro, humorístico ou pejorativo) e o contexto influenciam a receção.
  • Quando é apropriado usar esta expressão?
    Apenas em contextos informais e com audiência que compreenda a intenção (elogio irónico ou humor). Evitar em comunicações profissionais e públicas sem clarificação.
  • Qual é uma alternativa neutra?
    Uma versão neutra: 'O que o diabo não consegue, a pessoa consegue.' — mantém a ideia de recurso e capacidade sem referência de género.
  • Qual a origem histórica desta frase?
    Trata-se de um provérbio popular com origem oral incerta; não há registo documental claro que permita atribuir data ou autor.

Notas de uso

  • Usado tradicionalmente para elogiar astúcia, influência ou determinação feminina, por vezes em tom bem-humorado.
  • Tem conotações ambivalentes: pode louvar a capacidade de agir, mas também reforçar estereótipos de género e ideias moralistas.
  • Evitar em contextos formais ou profissionais sem clarificação; se usado, contextualizar para não generalizar sobre todas as mulheres.
  • Em discursos contemporâneos é frequentemente citado com ironia ou criticado por sexismo implícito.

Exemplos

  • Quando o problema parecia insolúvel, ela encontrou uma solução inesperada — como se o provérbio dissesse: o que o diabo não pode, a mulher o faz.
  • Usou a frase com humor entre amigos para elogiar a persistência da colega: 'O que o diabo não pode, a mulher o faz', mas depois explicou que não queria generalizar.

Variações Sinónimos

  • Se o diabo não pode, a mulher pode.
  • O que o diabo não faz, a mulher faz.

Relacionados

    Contrapontos

    • Generalizar capacidades ou comportamentos com base no género é um estereótipo e pode ser ofensivo.
    • Atribuir a 'habilidade sobrenatural' a qualquer grupo (aqui, as mulheres) apaga diversidade individual e contextos sociais.
    • Frases desse tipo devem ser reavaliadas à luz de sensibilidades contemporâneas sobre igualdade de género.

    Equivalentes

    • es
      Lo que no puede el diablo, lo hace la mujer.
    • en
      No exact equivalent; sometimes compared to 'Hell hath no fury like a woman scorned' (diferença de sentido).