O que para uns é mel, para outros é fel

O que para uns é mel, para outros é fel.

Algo considerado agradável ou vantajoso por algumas pessoas pode ser desagradável ou prejudicial para outras; os gostos e interesses são subjetivos.

Versão neutra

O que é bom para uns pode ser mau ou indesejado para outros.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer enfatizar que uma situação, escolha ou experiência pode ter avaliações ou consequências diferentes consoante perspetivas, gostos ou interesses.
É ofensivo dizer isto a alguém?
O provérbio em si não é insultuoso; é uma observação sobre diferenças de gosto. Contudo, o tom e o contexto podem torná-lo depreciativo se usado para desvalorizar sentimentos alheios.
Posso usá-lo em textos formais?
Sim, desde que a expressão se adeque ao registo do texto. Em contextos muito técnicos ou jurídicos, é preferível uma formulação literal e precisa.
Como explicar a crianças?
Diga que cada pessoa gosta de coisas diferentes: algo que tu adoras pode não agradar ao teu amigo, e isso é normal.

Usa-se para sublinhar diferenças de gosto, opinião ou impacto de uma decisão entre grupos ou indivíduos.
Apropriado em contextos informais e formais, tanto em discursos quotidianos como em análises sociais ou políticas.
Evita-se como argumento absoluto: indica diversidade de perspetivas, não justifica danos a terceiros nem relativiza crimes.
Pode servir para moderar confrontos: reconhece legitimidade de posições distintas sem as validar todas igualmente.

A nova política fiscal trouxe benefícios às empresas exportadoras, mas para muitos pequenos comerciantes foi um fardo — o que para uns é mel, para outros é fel.
Ele adora comida picante, mas para mim é insuportável; é o típico caso de que o que para uns é mel, para outros é fel.
A construção do novo aeroporto gerou trabalho e lucros para algumas cidades, mas deslocou famílias e prejudicou moradores locais — cada um sentiu a mudança de maneira diferente.

Existem valores ou normas que se pretende universais (direitos humanos, segurança pública) onde a subjetividade não deve prevalecer.
Em decisões que afetam terceiros, o impacto negativo não é justificável apenas porque beneficia outros.
Quando é necessário consenso, há que procurar soluções que minimizem danos em vez de aceitar divergências como inevitáveis.