Alerta de que pedir ou implorar por algo pode resultar em custos, encargos ou obrigações adicionais; quem suplica tende a pagar um preço maior.
Versão neutra
Pedir com insistência ou implorar pode sair caro, por custos, encargos ou obrigações posteriores.
Faqs
O que significa este provérbio em poucas palavras? Significa que pedir favores ou implorar por algo pode implicar custos, obrigações ou consequências negativas que tornam a obtenção mais cara do que o esperado.
Quando devo usar este provérbio? Usa-se para advertir alguém sobre os riscos de suplicar, negociar mal ou aceitar favores que tragam encargos; é comum em contextos de finanças, negociações e relações pessoais.
Este ditado é ofensivo ou insensível? Geralmente não é ofensivo; é uma advertência prática. Porém, pode soar insensível se aplicada a pessoas em situações de necessidade, por isso convém cuidado no tom.
Notas de uso
Usa-se para aconselhar prudência ao pedir favores, empréstimos ou concessões.
Tom geralmente cauteloso ou crítico; frequentemente usado em contextos de negociação, relações pessoais e favores.
Registo: coloquial; apropriado em conversas informais e advertências práticas.
Não implica que pedir seja sempre mau — refere-se a situações em que a vantagem obtida vem acompanhada de custo ou obrigação.
Exemplos
Quando pediu ao fornecedor um prazo extra e acabou por pagar juros mais altos, o colega comentou: 'O que se roga, sai caro.'
Ao implorar para adiar o pagamento, acabou por aceitar condições mais onerosas — provou-se que o que se roga sai caro.
Se pedires sempre favores aos mesmos amigos podes criar dívidas de gratidão e favores — lembra-te: o que se roga, sai caro.
Variações Sinónimos
Quem roga, paga caro.
Quem implora, paga.
Pedir demais tem preço.
Relacionados
Quem não chora, não mama (oposto prático: quem não pede não recebe).
Quem muito pede pouco alcança (aviso sobre excessos ao pedir).
Contrapontos
Em algumas situações, pedir é necessário e vantajoso — por exemplo, negociar melhores condições pode reduzir custos.
'Quem não chora, não mama' apresenta a ideia oposta: sem pedir, não se obtém nada.
Pedir não é sempre prejudicial; a expressão refere-se sobretudo a casos em que o pedido gera dependência ou encargos.