O silêncio é a virtude do ignorante.

Afirma que a ausência de fala é característica ou sinal de quem não tem conhecimento sobre um assunto.

Versão neutra

O silêncio pode ser interpretado como sinal de falta de conhecimento.

O que quer dizer este provérbio de forma simples?
Significa que, segundo a expressão, quem não fala frequentemente não fala porque não sabe ou não tem opinião formada.
É ofensivo usar este provérbio?
Pode ser. É uma crítica direta que assume incapacidade ou desinteresse e pode magoar ou provocar confronto, por isso exige cuidado.
Quando este provérbio não é aplicável?
Quando o silêncio resulta de reflexão, vergonha, medo, estratégia ou repressão: nesses casos, o silêncio não equivale a ignorância.

Sente-se frequentemente num registo crítico ou depreciativo, usado para justificar a falta de participação como falta de saber.
Pode ser usado em conversas informais para pressionar alguém a falar ou para desprezar quem permanece calado.
Não é um juízo universal: a validade depende do contexto (timing, poder, medo, estratégia).
Em ambientes formais, usar este provérbio pode ser ofensivo ou provocar confronto.

Na reunião, quando insistiram para que ele opinasse e ele nada disse, alguém murmurou: «O silêncio é a virtude do ignorante», insinuando que não sabia do assunto.
Ela ficou calada durante toda a discussão; o colega comentou sarcasticamente que 'o silêncio é a virtude do ignorante', embora ela estivesse apenas a ouvir para avaliar melhor a situação.
Num fórum online, quem não responde costuma ver comentários como 'se calas é porque não sabes — o silêncio é a virtude do ignorante', uma reação mais agressiva do que útil.

O silêncio pode ser sinal de reflexão, prudência ou humildade, não necessariamente de ignorância.
Em contextos de pressão ou medo, o silêncio resulta de auto-proteção, não de falta de conhecimento.
Silenciar estrategicamente (por exemplo, em negociações) é frequentemente uma demonstração de inteligência social.