Onde Deus não vai, o diabo é rei.
Significa que, na ausência de autoridade moral ou vigilância, prosperam o caos e o comportamento nocivo.
Versão neutra
Onde não há autoridade, reina a desordem.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio?
Indica que, quando falta uma presença reguladora ou valores morais, aparecem comportamentos prejudiciais ou desordem. - Em que contextos é apropriado usar‑lo?
Em observações coloquiais sobre falta de controlo institucional, liderança ausente ou lapsos éticos; menos adequado em contextos formais sem adaptação. - Pode ser ofensivo para algumas pessoas?
Sim — por referir Deus e o diabo, pode ser sensível para crenças religiosas ou para públicos laicos; aconselha‑se cuidado no uso.
Notas de uso
- Usa‑se para criticar situações em que falta autoridade, controlo ou valores, e onde isso favorece a corrupção ou desordem.
- Registo coloquial e moralizante; pode ser interpretado literalmente por leitores religiosos.
- Evitar usar em contextos profissionais sensíveis sem adaptação, por poder ofender pessoas de convicções diferentes.
Exemplos
- Com a saída do director e sem regras claras, a equipa ficou desorganizada — onde Deus não vai, o diabo é rei.
- Num bairro sem policiamento e sem serviços sociais, aumentaram os roubos; é um caso prático do que significa 'onde não há autoridade, reina a desordem'.
Variações Sinónimos
- Onde Deus não manda, o diabo manda.
- Onde falta autoridade, reina a desordem.
- Na ausência de vigilância, prospera o mal.
Relacionados
- A ocasião faz o ladrão.
- Quando o gato não está, os ratos fazem festa.
Contrapontos
- Mais vale prevenir do que remediar. (sugere medidas práticas para evitar desordem)
- Cada um responde pelos seus actos. (destaca responsabilidade individual em vez de culpar ausência de autoridade)
Equivalentes
- inglês
When the cat's away, the mice will play. - espanhol
Cuando el gato no está, los ratones hacen fiesta.