Onde há abundância, há excrescência

Onde há abundância, há excrescência.

A abundância frequentemente conduz ao excesso, desperdício ou crescimento desordenado; aquilo que é em demasia pode gerar efeitos negativos.

Versão neutra

A abundância tende a provocar excesso e, se mal gerida, desperdício ou desequilíbrios.

Qual é o sentido principal deste provérbio?
Significa que a existência de muita abundância tende a provocar excesso, desperdício ou efeitos indesejáveis quando falta gestão ou moderação.
Em que contextos é mais adequado usá‑lo?
Em comentários sobre economia, consumo, planeamento urbano, recursos naturais ou hábitos pessoais — sempre que se queira sublinhar riscos do excesso.
É um juízo negativo permanente sobre a abundância?
Não necessariamente; é uma advertência sobre potenciais consequências do excesso. A abundância pode ser positiva se houver organização e partilha.
Tem origem conhecida?
Não há uma origem histórica específica documentada; trata‑se de um provérbio de uso popular que expressa uma observação prática sobre efeitos do excesso.

Usa‑se para advertir contra o excesso em contextos económicos, sociais, pessoais e ambientais.
Tom habitualmente crítico ou moralizante; apropriado em reflexões e comentários, menos em relatórios neutros.
Pode empregar‑se de forma figurada (ex.: excesso de bens, regras, gente) — não apenas literal (crescimento físico).
Evitar generalizações: a afirmação pressupõe falta de gestão ou controlo da abundância.

Depois da boa colheita, faltaram depósitos e parte do cereal estragou — onde há abundância, houve excrescência e desperdício.
Num mercado saturado de produtos semelhantes, os preços caem e a qualidade pode deteriorar-se: onde há abundância, há excrescência.
A cidade atraiu muitos turistas, o que trouxe rendimento, mas também problemas de infraestruturas — exemplo de como a abundância pode gerar excrescência.

A abundância pode ser oportunidade: permite investir, inovar e partilhar recursos.
Com boa gestão, a abundância não implica desperdício nem desequilíbrio.
Em contextos sociais, abundância bem distribuída reduz pobreza e aumenta bem‑estar.