Onde não há morte, não há má sorte.

Onde não há morte, não há má sorte.
 ... Onde não há morte, não há má sorte.

Relativiza infortúnios: se não houve perda irreparável (morte), então o incidente não deve ser considerado uma grande desgraça.

Versão neutra

Onde não há perda de vida, não há má sorte.

Faqs

  • Quando posso usar este provérbio?
    Use-o para relativizar pequenos acidentes ou perdas materiais quando não houve vítimas. É adequado em contexto informal para acalmar ou pôr a situação em perspetiva.
  • É insensível dizer isto perto de pessoas enlutadas?
    Sim. Evite-o em presença de pessoas que perderam alguém, porque pode parecer que se minimiza a dor ou a gravidade da situação.
  • Significa que os outros problemas não contam?
    Não literalmente. O provérbio enfatiza que a ausência de perda de vida reduz a gravidade do infortúnio, mas não invalida preocupações legítimas (saúde, bens, trauma).
  • Qual é a origem deste provérbio?
    A origem não é clara; trata-se de uma máxima de sabedoria popular transmitida oralmente. Não há fonte literária conhecida que a justifique com certeza.

Notas de uso

  • Expressão de consolação ou minimização de danos após um acidente ou perda material.
  • Tom coloquial e de sabedoria popular; usada sobretudo em conversas informais.
  • Pode soar insensível se usada em presença de enlutados; evitar quando a situação envolve vítimas ou luto recente.
  • Útil para pôr um problema em perspetiva, mas não substitui a atenção a consequências reais (saúde, segurança, perdas financeiras).

Exemplos

  • Após o desastre na fábrica em que ninguém ficou gravemente ferido, o gerente disse: «Onde não há morte, não há má sorte» para acalmar a equipa.
  • Quando a viatura foi rebocada sem ninguém se magoar, a dona comentou: «Ainda bem — onde não há morte, não há má sorte».
  • Apesar do incêndio ter destruído móveis, a família repetiu o provérbio para lembrar que o mais importante foi não haver vítimas.

Variações Sinónimos

  • Onde não há perda, não há azar.
  • Sem morte, sem má sorte.
  • Não havendo vítima, não há desgraça.

Relacionados

  • Não vale a pena chorar sobre o leite derramado
  • Não há mal que sempre dure
  • Antes a saúde do que a riqueza

Contrapontos

  • Há males que vêm para bem (sugere que a desgraça pode ter um lado positivo)
  • A sorte favorece os audazes (valoriza ação e risco em vez de resignação)
  • Não julgues o dia pela manhã (alerta para não minimizar consequências que podem piorar)

Equivalentes

  • English
    Where there is no death, there is no bad luck. (functional equivalent: "No harm, no foul")
  • Español
    Donde no hay muerte, no hay mala suerte. (versión literal; equivalente funcional: «No hay daño, no hay desgracia»)
  • Français
    Littéralement « Là où il n'y a pas de mort, il n'y a pas de malheur ». (approche proche : « Pas de victime, pas de drame »)