Os bons sabem bondades, e os maus, malícias.

Os bons sabem bondades, e os maus, malícias.
 ... Os bons sabem bondades, e os maus, malícias.

Afirma que o carácter das pessoas orienta as suas acções: os de bom carácter praticam bondade; os de mau carácter praticam malícia.

Versão neutra

Pessoas de bom carácter tendem a praticar bondade; pessoas de mau carácter tendem a praticar malícia.

Faqs

  • Qual é a mensagem principal deste provérbio?
    Que o carácter das pessoas tende a determinar as suas acções: aqueles considerados bons praticam bondade; aqueles considerados maus praticam malícia.
  • Quando é adequado usar este provérbio?
    Em contextos de reflexão moral ou quando se discute comportamento ético, especialmente em ensinamentos ou críticas de carácter; com cautela, pois generaliza.
  • Este provérbio tem origem conhecida?
    Não foi indicada uma origem específica. Tem um tom tradicional e moralizante comum a provérbios de matriz religiosa ou clássica.
  • Há limitações no uso deste provérbio?
    Sim. Simplifica a complexidade humana e pode promover rótulos injustos; é útil como observação moral, não como análise científica do comportamento.

Notas de uso

  • Expressão generalizadora usada em julgamentos morais ou éticos.
  • Emprega-se frequentemente em contexto educativo ou moralizante para distinguir comportamentos.
  • Pode soar antiquada; costuma aparecer em textos literários ou religiosos.
  • Não deve ser tomada como análise psicológica: simplifica a complexidade humana.

Exemplos

  • Quando a comunidade debateu a gestão do fundo, lembraram-se do provérbio: os bons sabem bondades, e os maus, malícias, para justificar maior vigilância.
  • Ao avaliar o comportamento do vizinho, Maria disse que o provérbio se aplicava — os bons sabem bondades, e os maus, malícias — mas reconheceu que às vezes as circunstâncias alteram as acções.
  • O professor citou o provérbio para abrir a discussão sobre responsabilidade pessoal: quem tem bom carácter age com bondade.

Variações Sinónimos

  • Os bons praticam bondade; os maus, praticam malícia.
  • Os justos conhecem a bondade; os ímpios, a malícia.
  • Quem é bom faz o bem; quem é mau faz o mal.

Relacionados

  • A aparência engana — salientando que actos não identificam sempre o carácter.
  • Quem semeia ventos, colhe tempestades — sobre consequências das acções (meio moral relacionado).
  • A bondade e a malícia definem-se pelos actos — reflexão sobre ética prática.

Contrapontos

  • Pessoas podem exibir tanto bondade como malícia em circunstâncias diferentes; o provérbio simplifica a natureza humana.
  • O comportamento é influenciado por factores sociais, económicos e psicológicos, não apenas por um traço moral fixo.
  • Há actos que parecem bondosos mas escondem intenções egoístas; a distinção entre bondade e malícia nem sempre é clara.

Equivalentes

  • inglês
    The good know kindness, and the wicked know malice.
  • espanhol
    Los buenos conocen bondades, y los malos, malicias.