Os bons tremem, quando os maus não temem.
Quando os malfeitores agem sem receio ou impunidade, as pessoas honestas ficam intimidadas e inseguras.
Versão neutra
Pessoas honestas ficam receosas quando as pessoas desonestas agem sem medo.
Faqs
- O que expressa este provérbio em poucas palavras?
Expressa que a impunidade ou a ousadia dos malfeitores provoca medo e silêncio nas pessoas honestas, evidenciando um desequilíbrio entre justiça e poder. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Em contextos que envolvam impunidade, abuso de poder, criminalidade ou falhas institucionais, para criticar a situação e sublinhar a necessidade de ação ou proteção. - O provérbio encoraja a passividade das vítimas?
Não. Trata-se de uma observação sobre um fenómeno social; serve antes como alerta para a necessidade de reformas, solidariedade e medidas que protejam os justos. - Como responder a uma situação descrita por este provérbio?
Promover medidas concretas: denunciar, procurar apoio comunitário e legal, reforçar instituições e trabalhar para reduzir a impunidade.
Notas de uso
- Usa-se para comentar situações sociais, políticas ou institucionais em que a impunidade causa medo entre os cidadãos rectos.
- Aplicável em debates sobre criminalidade, corrupção, abuso de poder ou falhas institucionais que deixam as vítimas sem proteção.
- Não deve ser usado para justificar violência por parte das vítimas; antes, aponta para a necessidade de reforma, vigilância e coragem cívica.
- Pode servir como crítica moral e chamada à ação para reforçar leis, transparência e responsabilidade.
Exemplos
- Numa aldeia onde os ladrões circulam impunemente, os bons tremem e evitam denunciar por receio de represálias.
- No escritório, quando gestores corruptos não são punidos, os funcionários íntegros ficam apreensivos e menos propensos a expor irregularidades.
Variações Sinónimos
- Quando os maus não têm medo, os bons vivem com medo.
- Os honrados tremem se os desonestos agem sem temor.
- A impunidade dos maus faz tremer os de bem.
Relacionados
- «Apenas é preciso que os homens bons nada façam para que o mal triunfe.» (frase atribuída a Edmund Burke)
- A ideia de que a impunidade alimenta o medo e o silêncio das vítimas.
Contrapontos
- Os bons não tremem; enfrentam os maus com coragem e ação legal.
- O medo não determina a conduta dos justos — muitos optam por resistência e denúncia.
Equivalentes
- inglês
When the wicked have no fear, the good tremble. - espanhol
Cuando los malos no temen, los buenos tiemblan. - francês
Les bons tremblent quand les méchants n'ont pas peur.