Os tolos e os teimosos enriquecem os advogados

Os tolos e os teimosos enriquecem os advogados.

A falta de juízo e a teimosia, ao promoverem disputas e recusarem acordos, geram custos judiciais e profissionais que favorecem os advogados.

Versão neutra

A insensatez e a teimosia acabam por provocar litígios caros que beneficiam os advogados.

O provérbio é ofensivo para advogados?
Não necessariamente. É uma advertência sobre as consequências da teimosia e da falta de juízo; serve mais para criticar comportamentos que geram litígios do que para atacar profissionais em geral.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer avisar alguém sobre o custo de insistir numa disputa, especialmente quando existem alternativas de acordo ou mediação mais rápidas e menos dispendiosas.
Aplica-se a todas as disputas legais?
Não. Há situações em que litigância é necessária para proteger direitos legítimos. O provérbio refere-se sobretudo a casos em que a teimosia desnecessária alimenta custos evitáveis.

Usa-se para advertir alguém contra insistir numa disputa legal ou pessoal quando um compromisso seria mais sensato.
Aplica-se tanto a conflitos legais como a pequenas discussões e negócios em que a teimosia torna a resolução mais cara.
Não pretende desvalorizar necessariamente a prática da advocacia, mas sublinha o custo da recusa em ceder ou negociar.

Quando o vizinho recusou o acordo proposto por orgulho, lembrei-lhe: 'os tolos e os teimosos enriquecem os advogados' — agora gastaram anos em tribunal.
Num negócio, insistir em termos inalcançáveis pode sair caro; às vezes mais vale ceder um pouco do que ver a disputa alimentar honorários legais.

Nem toda a teimosia é irracional — em alguns casos manter uma posição é defesa de direitos fundamentais e justificada.
Os advogados não enriquecem apenas com litígios desnecessários; muitos cobram por serviço legítimo de defesa e aconselhamento.
Resolver por acordo nem sempre é possível nem justo; a justiça também se alcança nos tribunais.