Os tolos sofrem muito menos do que se pensa

Os tolos sofrem muito menos do que se pensa.

Sugere que a ignorância ou a falta de entendimento protege algumas pessoas da angústia que provém do conhecimento ou da preocupação.

Versão neutra

Pessoas menos informadas ou menos reflexivas podem sentir menos angústia relacionada com certos conhecimentos ou certezas.

Qual é a origem do provérbio?
Não há origem documentada específica para esta frase; é uma variação de uma ideia antiga presente em várias culturas expressa pelo provérbio 'A ignorância é uma bênção'.
Posso usar este provérbio em contextos formais?
Melhor evitar em contextos formais ou académicos, porque é opinativo e pode ser interpretado como desrespeito. Serve sobretudo em conversas informais ou comentários irónicos.
O provérbio é uma verdade universal?
Não. É uma generalização que aponta uma observação sociopsicológica: haverá situações em que desconhecer reduz a angústia, mas também muitas em que o conhecimento é necessário para proteger e melhorar condições.

Usa-se em contexto coloquial para justificar que alguém parece indiferente perante problemas que outros consideram graves.
Frequentemente empregado de forma irónica, crítica ou depreciativa em relação a quem demonstra despreocupação.
Não é apropriado em contextos formais ou analíticos, porque simplifica causas complexas do sofrimento.
Aviso: pode ser ofensivo se usado para menosprezar ou desvalorizar o sofrimento alheio.

Quando soube das notícias, reagiu com indiferença; alguns disseram: 'Os tolos sofrem muito menos do que se pensa'.
Numa discussão sobre os riscos do investimento, alguém comentou de forma lacónica que 'os tolos sofrem muito menos do que se pensa', insinuando que a ignorância protege da preocupação.
Ao visitar o museu, reparámos que os guias ansiosos sabiam mais e estavam mais inquietos que os turistas desinteressados — por vezes, quem sabe menos preocupa-se menos.

Ignorar um problema não o resolve; a informação permite prevenir e agir.
Alguns assuntos exigem conhecimento para proteger terceiros; a 'felicidade' da ignorância pode ser egoísta ou perigosa.
Assumir que todos os que não demonstram tristeza são 'tolos' é reducionista e desconsidera fatores sociais, psicológicos e culturais.