Afirma uma divisão tradicional de papéis segundo a qual as tarefas laborais ou afazeres exteriores pertencem aos homens; hoje é considerada uma visão tradicionalista e muitas vezes sexista.
Versão neutra
Os trabalhos são para quem os realiza.
Faqs
Este provérbio é aceitável hoje em dia? Como expressão literal, tende a ser considerado desadequado ou discriminatório; pode contudo servir como exemplo histórico ou para crítica irónica de visões ultrapassadas.
Quando posso usar este provérbio? Usá‑lo só é aconselhável em contextos de análise cultural, histórica ou quando se deseja citar para criticar atitudes tradicionais. Evitar uso afirmativo em ambientes profissionais.
Como posso dizer o mesmo de forma neutra? Opções neutras incluem 'Os trabalhos são para quem os realiza' ou 'As tarefas devem ser atribuídas segundo competência e disponibilidade'.
Notas de uso
Registo: coloquial e arcaico; mais comum em gerações mais velhas ou em contextos rurais tradicionais.
Conotação: pode ser entendido como ofensivo ou discriminatório por atribuir papéis fixos com base no género.
Uso contemporâneo: frequentemente citado de forma irónica, crítico ou para exemplificar opiniões ultrapassadas sobre género e trabalho.
Evitar usar literalmente em contextos formais ou profissionais sem clarificação; preferir versões neutras ou contextualizar historicamente.
Exemplos
Quando o avô dizia 'Os trabalhos são para os homens', a neta respondia que todos na família ajudam, independentemente do género.
Numa reunião sobre divisão de tarefas a chefe recusou a máxima 'Os trabalhos são para os homens' e propôs uma escala de responsabilidades baseada em disponibilidade e competência.
Variações Sinónimos
O trabalho é para os homens
O trabalho cabe aos homens
Os afazeres são para os homens
Relacionados
Cada macaco no seu galho (cada um no seu lugar)
Quem quer trabalho arranja tempo
Papéis de género tradicionais
Contrapontos
A igualdade de género reconhece que qualquer pessoa, independentemente do sexo, pode e deve desempenhar tarefas laborais.
Na sociedade contemporânea, a divisão do trabalho costuma ser organizada por competências, interesses e necessidades económicas, não por género.
Provertérios tradicionais que atribuem funções fixas por género não refletem a diversidade de arranjos familiares e profissionais atuais.