Pai ardente faz o filho desobediente.

A severidade, ira ou extremada dureza de um pai tende a provocar rebeldia e desobediência nos filhos.

Versão neutra

Um progenitor autoritário tende a provocar desobediência nos filhos.

O que significa 'ardente' neste provérbio?
'Ardente' refere-se a alguém impetuoso, irascível ou excessivamente severo na forma de educar — não ao entusiasmo positivo.
Aplica-se só ao pai biológico?
Não. Embora use a palavra 'pai', o provérbio refere-se a qualquer progenitor ou figura de autoridade que aja com dureza excessiva.
É um conselho válido para a educação moderna?
O provérbio contém um aviso pertinente: métodos autoritários podem provocar rebeldia. A evidência atual favorece disciplina firme mas afectiva, evitando violência.
É sinónimo de que não se deve corrigir os filhos?
Não. O provérbio não condena a correção em si, mas alerta contra a correção desmedida, agressiva ou sem explicação.

Usa-se para advertir contra métodos educativos excessivamente agressivos ou autoritários.
Aplica-se geralmente a práticas parentais que privilegiam a violência verbal ou física sobre o diálogo e o afeto.
Trata-se de uma generalização: não implica que todo castigo produza desobediência, mas alerta para o efeito contrário quando a autoridade é desmedida.
Embora fale de 'pai', é aplicável a qualquer progenitor ou figura educativa.

Quando o pai gritava e punia sem explicar, a filha começou a mentir e a desafiar as regras — como diz o provérbio, pai ardente faz o filho desobediente.
No debate sobre disciplina escolar, o diretor citou o ditado para ilustrar que a dureza excessiva pode gerar rebeldia em vez de respeito.
Percebeu-se que, quanto mais ríspido era o tratamento em casa, mais o filho procurava comportamentos de oposição para afirmar a própria autonomia.

Quem não castiga o filho, para o perde (contraponto tradicional sobre disciplina)
A vara da correção (referência bíblica/provérbio sobre disciplina)
Mais vale um puxão a tempo do que choros depois (sobre intervenção educativa precoce)

A disciplina consistente, acompanhada de afecto e explicação, tende a promover respeito e cooperação em vez de rebeldia.
Investigações em pedagogia e psicologia sugerem que práticas parentais autoritárias podem ter efeitos negativos, enquanto limites firmes com calor emocional são mais eficazes.
Há contextos culturais e individuais em que medidas corretivas são consideradas necessárias; a chave está na proporção, clareza e ausência de violência.