Para encontrar o diabo, não é preciso madrugar.

Expressa que a maldade, a fofoca ou os problemas aparecem facilmente e não exigem esforço extraordinário para serem encontrados.

Versão neutra

Para encontrar problemas, não é preciso madrugar.

Quando se usa este provérbio?
Usa-se para comentar, muitas vezes com ironia, que as coisas más, as intrigas ou os problemas surgem com facilidade e sem necessidade de os procurar muito.
É um provérbio ofensivo ou religioso?
Em geral não é usado como ofensa directa; 'diabo' funciona como imagem metafórica da maldade ou do problema. Em contextos religiosos pode ser tomado literalmente, por isso convém avaliar a audiência.
Há alternativas mais neutras?
Sim — por exemplo, 'Para encontrar problemas, não é preciso madrugar' mantém a ideia sem referências religiosas.

Uso informal e frequentemente irónico; aplica-se quando se comenta a facilidade com que surgem conflitos, más intenções ou notícias negativas.
Pode referir-se tanto a comportamentos humanos (fofocas, inveja) como a situações desagradáveis ou imprevistos.
Em contextos religiosos pode ser interpretado literalmente, mas na maior parte dos usos é metafórico.

Quando começou a discutir a herança, comentei: 'Para encontrar o diabo, não é preciso madrugar' — já se sabia que ia haver confusão.
Ouviram logo a versão mais negativa dos factos; afinal, para encontrar o diabo não é preciso madrugar.
Ao ler os comentários nas redes sociais pensei: 'Para encontrar o diabo, não é preciso madrugar' — há sempre alguém a provocar.

É preciso agir cedo para evitar problemas.
A diligência e a precaução reduzem a probabilidade de contratempos.
Nem tudo o que parece mal é intencional; vale a pena investigar antes de concluir.