 Para os tolos não há boas razões.
		
		Para os tolos não há boas razões.
					Argumentos racionais não convencem quem é intransigente, ignorante ou não quer ouvir.
Versão neutra
A quem não quer ouvir, não servem argumentos.
Faqs
- O provérbio é ofensivo?
 Pode ser, porque usa o termo 'tolos', que é pejorativo. É aconselhável usá‑lo com cuidado e preferir formulações neutras em contextos sensíveis.
- Quando é apropriado usar este provérbio?
 Quando se quer resumir, de forma crítica, a frustração perante a recusa persistente de aceitar argumentos racionais, em conversas informais ou comentário analítico.
- Há alternativas menos directas?
 Sim: 'A quem não quer ouvir, não servem argumentos' ou 'É difícil convencer quem não aceita provas', que evitam insulto directo.
- Significa que nunca vale a pena tentar convencer alguém?
 Não necessariamente; significa que argumentos por si só podem não ser suficientes. Estratégias como empatia, exemplos concretos e tempo podem ser mais eficazes.
Notas de uso
- Registo: coloquial, crítico; pode soar duro ou pejorativo.
- Usa-se para comentar situações em que explicações ou provas não alteram a opinião de alguém.
- Evitar em contextos formais ou profissionais quando possa ser interpretado como insulto.
- Preferir versões neutras se a intenção for analítica ou pedagógica.
Exemplos
- Expliquei-lhe calmamente os dados e as consequências, mas ele continuou na mesma — para os tolos não há boas razões.
- Num debate em que a pessoa recusa factos verificados, muitas vezes vale mais não perder tempo: a quem não quer ouvir, não servem argumentos.
- Os gestores apresentaram o relatório com provas claras, mas alguns colegas mantiveram posições pré‑concebidas; é um caso em que argumentos razoáveis não mudaram opiniões.
Variações Sinónimos
- A quem não quer ouvir, não servem argumentos.
- Não se pode convencer quem não quer ser convencido.
- Com quem é obtuso, a razão pouco vale.
Relacionados
- Não há pior cego do que o que não quer ver.
- Falar aos muros.
- Quem não quer ser aconselhado, não é ajudado.
Contrapontos
- Nem sempre é útil desistir: prova social, exemplos concretos e empatia podem fazer a diferença.
- O uso do provérbio pode justificar passividade perante crenças danosas; em casos importantes é melhor tentar outras estratégias de comunicação.
- Classificar alguém de 'tolo' pode fechar portas ao diálogo futuro; abordar com perguntas e escuta activa frequentemente é mais eficaz.
Equivalentes
- inglês
 You can't reason someone out of something they weren't reasoned into.
- inglês (variante)
 You can't reason with a fool.
- espanhol
 Con los tontos no hay razón.
- francês
 On ne peut pas raisonner quelqu'un qui ne veut pas entendre.