Para quem está perdido, qualquer mato é caminho

Para quem está perdido, qualquer mato é caminho.

Quem não tem objetivo ou rumo claro aceita qualquer opção como válida.

Versão neutra

Quem não tem um destino claro aceita qualquer caminho.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para criticar ou apontar a falta de orientação ou de critérios numa decisão, seja pessoal, profissional ou colectiva. Evite dizê-lo de forma insultuosa a alguém.
É ofensivo dizer isto a outra pessoa?
Pode ser interpretado como crítica; em tom irónico ou direto pode ferir. Melhor usá-lo numa análise ou comentário sobre a situação em vez de um ataque pessoal.
Tem origem conhecida?
Não há origem documentada clara para este provérbio; é parte do léxico proverbial popular de raiz metafórica.
Há contextos em que o provérbio não se aplica?
Sim. Em cenários que exigem rápida adaptação ou improvisação, aceitar uma opção imediata pode ser sensato e não representa falta de rumo.

Expressa crítica a quem age sem plano, sem critério ou sem metas definidas.
Usado em contextos de decisão pessoal, profissional ou coletivo para sublinhar falta de discernimento.
Registo: coloquial; pode soar repreensivo se dito diretamente a alguém.
O termo 'mato' tem sentido metafórico — 'qualquer mato' = qualquer trilho/opção aparentemente aceitável.

Se não decidires o que queres estudar, acabas por escolher o primeiro curso que aparece — para quem está perdido, qualquer mato é caminho.
Num mercado de trabalho confuso, alguns candidatos aceitam a primeira oferta só por falta de plano; é o típico caso de 'para quem está perdido, qualquer mato é caminho'.
Quando a empresa não definiu metas, as equipas vão tomando ações soltas; sem rumo definido, qualquer ação parece aceitável.

A improvisação pode ser útil: experimentar caminhos diferentes às vezes leva a novas oportunidades.
Em situações de crise, escolher qualquer alternativa pode ser preferível a não agir.
Ter demasiada rigidez no plano também pode impedir adaptação a circunstâncias imprevistas.