Pau enverga nas costas do rico, e quebra nas costas do pobre.
Pau enverga nas costas do rico, e quebra nas costas do pobre.
Expressa que encargo, punição ou custo pesa menos para os ricos do que para os pobres; aponta desigualdade de tratamento e de resistência económica.
Versão neutra
Os ricos suportam melhor encargos ou punições que os pobres.
Faqs
O que significa este provérbio em poucas palavras? Que encargos, punições ou custos tendem a pesar menos sobre os ricos do que sobre os pobres, refletindo desigualdade no tratamento e na capacidade de suportar perdas.
Quando é apropriado usar este provérbio? Quando se quer apontar ou criticar diferenças práticas de tratamento entre ricos e pobres, sobretudo em contextos sociais, económicos ou jurídicos.
Este provérbio é ofensivo? Não é intrinsecamente ofensivo, mas trata de desigualdade social; deve ser usado com cuidado para não estigmatizar pessoas e para contextualizar a crítica.
Tem origem conhecida? A origem concreta não está documentada aqui; trata-se de um provérbio popular que reflete observações sociais comuns em várias culturas.
Notas de uso
Usado para criticar desigualdades sociais, económicas ou jurídicas.
Tom frequentemente irónico ou resignado; pode ser proferido em conversas informais ou comentários críticos.
Não é uma justificação para desigualdade, antes uma observação sobre a sua existência ou perceção.
Evite usar de forma a estigmatizar indivíduos; mais apropriado quando se discute fenómenos estruturais.
Exemplos
Quando a multa foi reduzida para a empresa mas aplicada na íntegra a um trabalhador, alguém comentou: «Pau enverga nas costas do rico, e quebra nas costas do pobre.»
Depois de mais um resgate financeiro aos grandes bancos, muitos cidadãos repetiam o provérbio para criticar a diferença de tratamento.
Na discussão sobre impostos, um economista lembrou que, na prática, os que têm mais conseguem transferir ou absorver o peso com menor prejuízo — o que o provérbio sintetiza.
Variações Sinónimos
O fardo pesa menos para quem tem posses.
A carga dobra-se nas costas do pobre, não nas do rico.
O pau enverga para quem tem poder, parte para quem não tem.
Relacionados
Quem tem padrinho não morre pagão (sobre influência e impunidade).
O rico fica cada vez mais rico, o pobre cada vez mais pobre (crítica à reprodução da desigualdade).
Dinheiro chama dinheiro (sobre vantagem de quem já tem recursos).
Contrapontos
A justiça é cega (ideal de tratamento igual perante a lei).
Cada um carrega a sua cruz (enfatiza responsabilidades individuais).
Nem tudo o que reluz é ouro (alerta contra presumir vantagens apenas pela riqueza aparente).
Equivalentes
Inglês The stick bends on the rich man's back, but breaks on the poor man's back.
Espanhol La vara se dobla en la espalda del rico y se rompe en la del pobre.
Francês Le bâton plie sur le dos du riche et se casse sur le dos du pauvre.