Pobre não carrega luxo.
Afirma que quem é pobre não possui bens ou ostentação; refere-se a limitações económicas e, por vezes, transmite um juízo sobre estilo de vida.
Versão neutra
Quem tem poucos recursos económicos não costuma ostentar luxo.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que as pessoas com poucos recursos económicos não têm ou não costumam ostentar bens e luxo; é uma observação sobre limitações financeiras. - É ofensivo usar este provérbio?
Pode ser. Embora descreva uma realidade económica, também pode reforçar estereótipos e ser interpretado como classista. Usar com cuidado e sensibilidade. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Em registos informais para explicar a ausência de ostentação ou justificar escolhas de consumo. Evitar em contextos profissionais, académicos ou onde se discuta causas sociais da pobreza. - Como posso expressar a ideia de forma menos carregada?
Use versões neutras como «Quem tem poucos recursos económicos não costuma ostentar luxo» ou explique directamente a limitação financeira sem generalizar.
Notas de uso
- Uso comum em registo coloquial para justificar ausência de bens ou de aparência vistosa.
- Pode ser usado de forma descritiva (referindo uma situação económica) ou de forma pejorativa (estereótipo sobre as pessoas pobres).
- Evitar em contextos formais ou quando se pretende respeito pela dignidade alheia, pois pode ser classista.
- Em conversas, costuma funcionar como explicação curta para escolhas de consumo ou modéstia material.
Exemplos
- Ao ver o carro antigo estacionado, comentou: «Pobre não carrega luxo», referindo-se às limitações financeiras do dono.
- Na reunião sobre orçamento familiar disse-se: «Não podemos comprar aquilo agora — quem tem pouco não carrega luxo», explicando uma opção de poupança.
- Alguém respondeu: «Pobre não carrega luxo», e outro contrapôs: «A pobreza não define a dignidade de uma pessoa».
Variações Sinónimos
- O pobre não anda de luxo
- Quem é pobre não traz luxo
- O pobre não ostenta luxo
- A pobreza não dá luxo
Relacionados
- Quem muito quer, nada tem (sobre os perigos da ambição desmedida)
- Mais vale pouco e bem do que muito e mau (valorização da qualidade/modéstia)
- Não há almoços grátis (sobre limites e custos reais das coisas)
Contrapontos
- Generaliza e estigmatiza: nem todas as pessoas pobres rejeitam ou não querem bens de qualidade; a ausência de luxo pode decorrer de escolhas ou de impossibilidades estruturais.
- Ignora causas sociais e económicas da pobreza — a frase tende a individualizar uma situação muitas vezes coletiva.
- Pode servir como justificação para falta de acesso a serviços ou bens essenciais se usada para desvalorizar necessidades reais.
Equivalentes
- inglês
The poor can't afford luxury / Poor people don't carry luxury - espanhol
Al pobre no le caben lujos - francês
Les pauvres n'emportent pas le luxe