Pobreza não é vileza

Pobreza não é vileza.

A condição de pobreza não torna uma pessoa desonrada, má ou indignada.

Versão neutra

Ser pobre não é ser vil

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se pretende defender alguém contra críticas ou preconceitos baseados na situação económica; é útil para salientar dignidade e combater estigmas.
O provérbio indica que pobreza não tem consequências?
Não. O provérbio refere‑se à dignidade moral, não nega as dificuldades ou consequências materiais da pobreza.
Posso usar o provérbio de forma irónica?
Sim, em contextos de sátira ou crítica, embora a ironia possa ser mal interpretada se o tema for sensível.

Usado para contrariar preconceitos sociais e defender a dignidade de pessoas economicamente frágeis.
Registo: informal a semi‑formal — apropriado em conversas, discursos comunitários e textos de reflexão social.
Não deve ser usado para minimizar dificuldades reais associadas à pobreza nem para romantizá‑la.
Frequente em contextos familiares, comunitários e políticos, quando se pretende combater estigmas.

Quando souberam que o vizinho perdera o emprego, muita gente criticou; eu disse: 'Pobreza não é vileza'.
O professor lembrou os alunos de que a falta de recursos não é motivo para desprezo: 'Pobreza não é vileza'.
Ao defender a candidata, a colega acrescentou: 'Devemos avaliar competências — pobreza não é vileza.'

A pobreza envolve riscos e privação que exigem políticas públicas e apoio; o provérbio não substitui a necessidade de ação.
Em alguns casos, a privação económica pode contribuir para comportamentos de risco ou criminais — isso é explicação, não justificação.
O provérbio combate o estigma social, mas não deve ocultar desigualdades nem impedir críticas a decisões individuais quando justificadas.