Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos.
Provérbios Tibetanos
As escolhas e acções que tomamos determinam as consequências que depois temos de enfrentar.
Versão neutra
As nossas escolhas determinam as consequências que depois colhemos.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que as decisões e acções que tomamos produzem resultados; somos responsáveis pelas consequências das nossas escolhas. - Quando é apropriado usar esta expressão?
Ao aconselhar alguém sobre responsabilidade pessoal, ao justificar as consequências de uma acção ou ao alertar para os efeitos a longo prazo de escolhas presentes. - Tem origem religiosa ou literária conhecida?
Não há uma origem única confirmada; a ideia é antiga e aparece em diversas culturas e textos (incluindo tradições bíblicas e proverbiais). - O provérbio ignora factores externos?
Não necessariamente; é uma generalização útil para responsabilidade pessoal, mas na prática o resultado também pode ser influenciado por fatores externos e desigualdades.
Notas de uso
- Usa-se para lembrar responsabilidade pessoal: actos têm resultados previsíveis, positivos ou negativos.
- Aplica-se tanto a decisões morais como a opções práticas (trabalho, relações, finanças, ambiente).
- Serve como advertência preventiva: considerar consequências antes de agir reduz riscos posteriores.
- Não implica fatalismo; sublinha que podemos influenciar os resultados pelas nossas escolhas presentes.
Exemplos
- Se investirmos tempo em estudar, teremos melhores hipóteses nos exames: podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos.
- Num projecto empresarial, a falta de planeamento levou a prejuízos: este provérbio recorda que as más decisões trazem más consequências.
- Quando se rega uma horta com cuidado, a colheita melhora; é uma aplicação literal do dito.
- No contexto ambiental, a frase lembra que poluir hoje implica pagar posteriormente pela degradação.
Variações Sinónimos
- Colhemos aquilo que semeamos
- Semeia-se hoje, colhe-se amanhã
- Cada um colhe o que planta
Relacionados
- Quem semeia ventos colhe tempestades
- Cada um colhe o que planta
- O que vai, volta
Contrapontos
- Nem sempre o esforço é recompensado — nem tudo depende só de nós.
- Há eventos imprevisíveis (azar, circunstâncias externas) que alteram o resultado esperado.
- Fatores estruturais e sociais podem limitar a relação directa entre actos e consequências.
Equivalentes
- Inglês
You reap what you sow. - Espanhol
Cosechas lo que siembras. - Francês
On récolte ce que l'on sème. - Alemão
Man erntet, was man sät. - Latim
Quod seminas metes.