Pouco, mas bom.
É preferível ter pouco que seja de boa qualidade do que muito de qualidade inferior.
Versão neutra
Melhor pouco de boa qualidade do que muito de má qualidade.
Faqs
- Quando devo usar este provérbio?
Use-o quando quiser justificar ou aconselhar a escolha de opções de maior qualidade mesmo que em menor quantidade — por exemplo, em compras, selecção de equipa ou curadoria de ofertas. - Significa que a quantidade nunca importa?
Não. O provérbio realça a preferência pela qualidade, mas não elimina situações em que a quantidade é imprescindível (subsistência, estoques, requisitos mínimos). - Pode ser interpretado como incentivo à avareza?
Pode, se for usado para justificar poupanças indevidas. É importante distinguir entre optar por qualidade e negar recursos necessários.
Notas de uso
- Usa-se para enfatizar a prioridade da qualidade em relação à quantidade (produtos, trabalho, relações, serviço).
- Registo: informal a neutro; apropriado em conversas quotidianas, conselhos práticos e escrita não formal.
- Não deve servir de justificação para escassez injustificada, exploração ou avareza; o contexto social e necessidades básicas importam.
- Aplicável quando a qualidade pode ser avaliada ou é determinante do resultado; menos útil quando uma quantidade mínima é imprescindível (ex.: calorias, stock de emergência).
Exemplos
- Prefiro comprar dois pares de sapatos duráveis do que dez baratos — pouco, mas bom.
- Numa equipa, é preferível ter poucos elementos competentes do que muitos sem experiência.
- O restaurante tem um menu reduzido, mas selecionado com ingredientes excelentes: pouco, mas bom.
Variações Sinónimos
- Pouco, mas de boa qualidade
- Antes pouco e bem do que muito e mal
- Melhor pouco e bom do que muito e mau
- Qualidade em vez de quantidade
Relacionados
- Mais vale pouco e bom do que muito e mau
- Qualidade sobre quantidade
- Melhor pouco certo do que muito incerto
Contrapontos
- Em situações em que a quantidade é crítica (estoques, necessidades básicas, emergências), a prioridade pode ser a suficiência em vez da excelência.
- Usado de forma injustificada, pode justificar poupanças excessivas ou oferta reduzida de bens e serviços.
- Em contextos industriais ou logísticos, a escala e a economia de quantidade podem ser determinantes e sobrepor-se à preferência por qualidade isolada.
Equivalentes
- inglês
Less but better / Small but good - espanhol
Poco, pero bueno - italiano
Poco, ma buono - alemão
Wenig, aber gut - português (Brasil)
Pouco, mas bom