Qual mais, qual menos, toda lã é pelos.

Expressa que pequenas diferenças ou defeitos existem em tudo e em todos; não vale a pena insistir em minúcias.

Versão neutra

Com mais ou menos, toda a lã tem pêlos. / Com pequenas diferenças, toda a gente tem defeitos.

O que significa este provérbio?
Significa que pequenas diferenças ou defeitos existem em tudo e em todos, pelo que não vale a pena insistir em minudências.
Posso usá‑lo em contextos formais?
É sobretudo coloquial e proverbial; em contextos formais convém optar por linguagem direta e precisa ou evitar a generalização se as diferenças forem relevantes.
É pejorativo chamar alguém de 'lã com pelos'?
O provérbio serve mais para relativizar falhas do que para insultar. Contudo, dependendo do tom, pode ser interpretado como desvalorizador.
É um provérbio antigo?
A construção é algo arcaica; trata‑se de sabedoria popular transmitida oralmente, comum em variantes regionais da língua portuguesa.

Tom coloquial e proverbial; usado para minimizar diferenças ou defeitos insignificantes.
Pode aplicar-se tanto literalmente (referente à lã) como figurativamente (pessoas, coisas, situações).
Forma arcaica na construção; em linguagem corrente costuma modernizar‑se a frase.
Não deve ser usado para justificar negligência em contextos onde as diferenças têm consequências relevantes (segurança, saúde, contratos).

Os dois candidatos têm pontos fracos, mas, qual mais, qual menos, toda lã é pelos — não vale a pena discutir minudências.
Comparou o primeiro e o segundo modelo até à exaustão; respondi-lhe que qual mais, qual menos, toda lã é pelos e que devia escolher pelo conjunto.
Literalmente: a lã que parece mais lisa também tem pelos; qual mais, qual menos, toda lã é pelos.
Numa revisão de trabalho: há pequenos erros em ambos os relatórios — qual mais, qual menos, toda a gente erra.

Em contextos técnicos, de segurança ou legais, até pequenas diferenças podem ser determinantes — o provérbio não isenta responsabilidade.
Quando se trata de qualidade certificada ou requisitos obrigatórios, reduzir falhas a 'qual mais, qual menos' pode ser inadequado.
Em relações pessoais, desculpar tudo com este provérbio pode evitar confrontos necessários e perpetuar comportamentos prejudiciais.