Quando a cabeça erra, o corpo é que paga.

Quando a cabeça erra, o corpo é que paga.
 ... Quando a cabeça erra, o corpo é que paga.

Erros ou más decisões de quem decide acarretam consequências negativas para quem executa ou sofre na prática.

Versão neutra

Quando as decisões são erradas, quem executa sofre as consequências.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Significa que os erros ou más decisões dos que decidem geralmente têm consequências para quem executa ou sofre na prática.
  • Em que contextos se usa habitualmente?
    Em contextos laborais, militares, políticos ou familiares quando se quer criticar a injustiça de transferir custos e riscos para subordinados.
  • É ofensivo empregar este provérbio?
    Não é intrinsecamente ofensivo; contudo, pode ser acusado por decisores se usado para os criticar. O tom (irónico, acusatório, desabafado) determina a receção.

Notas de uso

  • Empregado para apontar desigualdade de responsabilidade em estruturas hierárquicas (empresas, exércitos, instituições).
  • Pode ter tom crítico ou irónico; frequentemente usado em debates sobre liderança e justiça social.
  • Não implica automaticamente que os executantes são isentos de culpa; serve sobretudo para destacar a transferência de custos das decisões.
  • Evitar usar como justificação automática para a passividade dos subordinados; também existe responsabilidade na execução.

Exemplos

  • Após a reorganização mal planeada, muitos funcionários ficaram com horários intermináveis; quando a cabeça erra, o corpo é que paga.
  • Na operação militar houve falhas de comando e os soldados acabaram por suportar as consequências — quando a cabeça erra, o corpo é que paga.
  • A câmara aprovou obras sem avaliação técnica e os operários trabalharam em condições perigosas; isto é um exemplo de 'quando a cabeça erra, o corpo é que paga'.

Variações Sinónimos

  • Quando a cabeça se engana, o corpo paga.
  • Quem manda erra, quem obedece paga.
  • Os erros dos chefes pagam-se com o trabalho e a saúde dos outros.
  • As más decisões dos superiores custam aos subordinados.

Relacionados

  • Quem manda, não suja as mãos (crítica à distância dos decisores)
  • O poder poupa-se a si próprio (observação sobre impunidade)
  • Responsabilidade partilhada (contraponto possível)

Contrapontos

  • Nem sempre os decisores são inocentes — também devem assumir consequências e reparações.
  • Executantes podem ter margem para recusar ordens injustas ou perigosas; a responsabilidade pode ser partilhada.
  • Em organizações responsáveis, há mecanismos para que quem decide responda pelos erros (auditorias, indemnizações, demissões).

Equivalentes

  • Inglês
    When the head makes a mistake, the body pays.
  • Espanhol
    Cuando la cabeza se equivoca, el cuerpo paga.
  • Francês
    Quand la tête se trompe, c'est le corps qui paie.
  • Alemão
    Wenn der Kopf sich irrt, zahlt der Körper.

Provérbios