Quando evitamos as ocasiões, removemos as tentações.

A ideia de que afastar-se de situações propensas a provocar fraqueza ou erro reduz a probabilidade de ceder à tentação.

Versão neutra

Evitar situações que favoreçam a tentação diminui a probabilidade de ceder a elas.

Quando é adequado usar este provérbio?
Quando se aconselha uma mudança de ambiente ou de hábitos para reduzir riscos de comportamento indesejado — por exemplo em vícios, impulsos ou tentações sociais.
Tem origem religiosa?
A ideia aparece em tradições religiosas e morais (ex.: aconselhamento cristão sobre 'evitar ocasiões de queda'), mas também se consolidou em sentido laico como padrão de prevenção comportamental.
Significa que devemos evitar tudo o que nos desafia?
Não. É uma recomendação prática para situações onde o risco é alto; para desenvolvimento pessoal, é muitas vezes necessário enfrentar desafios com estratégias de coping e apoio.
Funciona para todos os tipos de problema?
Funciona bem para reduzir riscos imediatos ligados ao ambiente, mas pode ser insuficiente para problemas crónicos ou de saúde mental que exigem tratamento e mudança de padrões internos.

Usa-se para aconselhar prevenção prática em vez de depender apenas da força de vontade.
Comum em contextos morais, religiosos e comportamentais, mas também aplicável a riscos práticos (ex.: finanças, vícios, relações).
Tomar medidas para mudar o ambiente é uma estratégia complementar ao treino do autocontrolo.
Não implica que evitar seja sempre possível ou suficiente; é uma tática entre várias.

Para quem tenta reduzir o consumo de álcool, evitar bares e convites frequentes ajuda a não cair em recaídas.
Na gestão financeira, cancelar cartões de crédito e não frequentar lojas online pode prevenir compras impulsivas.
Um professor pode reorganizar a sala para limitar distrações e assim reduzir a tentação dos alunos de consultar o telemóvel.
Alguém com tendência a discutir nas redes sociais pode bloquear perfis conflituosos para evitar respostas impulsivas.

Nem sempre é possível evitar todas as ocasiões; em alguns casos é preferível aprender estratégias de coping.
Evitar excessivamente pode gerar comportamentos de evasão e impedir desenvolvimento de resiliência.
A solução ambiental não elimina causas subjacentes (trauma, dependência) que podem requerer intervenção profissional.
Em sistemas complexos, mudar um factor pode deslocar a tentação para outro lugar em vez de a remover.