Quando não se sabe, a ferramenta é má.

Critica a tendência de culpar a ferramenta quando a falha resulta antes da falta de conhecimento ou habilidade de quem a usa.

Versão neutra

Quando falta conhecimento, culpa-se a ferramenta.

O que quer dizer este provérbio em termos práticos?
Significa que, muitas vezes, quando um trabalho corre mal a responsabilidade recai sobre a falta de conhecimento, experiência ou treino do utilizador, e não necessariamente sobre a ferramenta.
É apropriado usá-lo para criticar alguém?
Pode ser usado para corrigir, mas é melhor aplicá-lo de forma construtiva: oferecer formação ou ajuda em vez de apenas culpar a pessoa.
Há situações em que o provérbio não se aplica?
Sim. Quando a ferramenta está defeituosa, mal projetada ou inapropriada para a tarefa, a crítica à ferramenta é legítima; o provérbio não deve silenciar questões reais de qualidade ou segurança.
Como responder a alguém que diz este provérbio?
Reconheça a importância da competência, mas verifique também se a ferramenta e as condições de trabalho são adequadas. Proponha formação ou melhorias concretas se for o caso.

Usa-se para recordar que responsabilidade e competência do operador são cruciais; é comum em contextos de trabalho manual, informática e ensino.
Registo: informal e proverbial; pode soar corretivo ou censurador se dirigido a alguém sem experiência.
Cuidado: o provérbio simplifica — nem sempre a culpa é do utilizador; aplicar com prudência para não desvalorizar problemas reais de design ou condições de trabalho.
Forma útil em formação: serve como ponto de partida para discutir treino, escolha adequada da ferramenta e melhoria de processos.

O técnico insistiu que o software era ruim, mas o chefe lembrou-lhe: 'quando não se sabe, a ferramenta é má' — talvez precise de formação.
Num curso de carpintaria, o instrutor repetiu o provérbio para incentivar a prática antes de substituir ferramentas: os erros vinham da inexperiência, não do martelo.

Por vezes a ferramenta é realmente inadequada, mal concebida ou avariada — a crítica é então legítima.
Condições externas (falta de manutenção, ambiente inseguro, exigências impraticáveis) podem tornar uma ferramenta insuficiente.
Generalizar que o problema é sempre do utilizador pode encobrir necessidades de investimento em formação, equipamento ou mudanças de processo.