Sugere que a disponibilidade de dinheiro facilita o acesso a bens, serviços, favores ou influência que, de outra forma, seriam difíceis de obter.
Versão neutra
Quando há dinheiro disponível, muitas barreiras tornam-se mais fáceis de ultrapassar.
Faqs
O que quer dizer este provérbio? Significa que o dinheiro facilita o acesso a bens, serviços, privilégios ou favores que, de outro modo, poderiam estar fora do alcance.
Quando é apropriado usar esta expressão? Quando se pretende criticar ou comentar o efeito prático do dinheiro em situações sociais, económicas ou administrativas, especialmente em contextos de desigualdade ou influência indevida.
É ofensivo dizer isto a alguém? Depende do contexto: pode ser interpretado como cínico ou acusatório se sugerir corrupção ou compra de favores, pelo que convém cuidado em ambientes formais ou sensíveis.
Notas de uso
Usado para comentar o poder prático e instrumental do dinheiro em relações sociais, económicas e administrativas.
Frequentemente empregado em tom crítico ou cínico para denunciar desigualdades, nepotismo ou corrupção.
Registo: coloquial; aparece em conversas, crónicas sociais e análises sobre influência económica.
Não deve ser tomado como regra moral universal — há limites legais, éticos e áreas (como afectos) onde o dinheiro não garante acesso.
Exemplos
Ao pagar uma taxa extra, conseguiram atendimento imediato no serviço público — quando o dinheiro bate, as portas abrem-se.
Num concurso público, suspeitaram que contratos foram atribuídos a quem tinha melhores contactos financeiros: quando o dinheiro bate, tudo avança.
Apesar de competente, o jovem demorou a ser contratado; no entanto, um candidato com mais recursos acelerou o processo. Isto ilustra bem que, às vezes, quando o dinheiro bate, as portas abrem.
Variações Sinónimos
O dinheiro abre portas
Onde há dinheiro, há solução
Com dinheiro, tudo se consegue
Relacionados
Quem paga manda
Dinheiro chama dinheiro
Nem tudo o que é valioso se compra
Contrapontos
Há portas que o dinheiro não abre: respeito, amor e confiança genuína não se compram.
Competência, reputação e leis podem impedir que o dinheiro resolva tudo; nem todos os favores estão à venda.
Valorizar apenas o papel do dinheiro pode ignorar causas estruturais das desigualdades e conduzir a normalização da corrupção.