Ditado popular que associa ventos fortes em março com chuva em abril; usado tanto para prever o tempo de forma empírica como em sentido metafórico de sequência de acontecimentos.
Versão neutra
Se março for ventoso, abril tende a ser chuvoso.
Faqs
O que significa este provérbio? Significa que ventos fortes em março são tradicionalmente vistos como prenúncio de chuvas em abril; também se usa para indicar que problemas iniciais podem antecipar mais dificuldades.
Posso usar isto como previsão meteorológica fiável? Não confiavelmente. É uma observação popular baseada em experiências locais; previsões meteorológicas modernas usam dados e modelos que oferecem maior precisão.
Em que contextos se usa de forma figurada? Usa‑se em conversas sobre projectos, relações ou situações quando sinais iniciais (o 'março ventoso') sugerem consequências posteriores (o 'abril chuvoso').
Notas de uso
Registo popular e coloquial; frequente em zonas rurais e em conversas sobre meteorologia.
Pode ser usado literalmente (previsão do tempo) ou figurativamente (quando acontecimentos iniciais prenunciam consequências posteriores).
Validade meteorológica limitada: é uma observação empírica, não uma regra científica; aplica-se de forma variável conforme a região climática.
Equivale a um padrão observacional associado à transição para a primavera no hemisfério norte.
Exemplos
Este mês de março tem sido muito ventoso; segundo o ditado, espera-se um abril chuvoso.
Usou o provérbio quando o lançamento do projeto teve muitos imprevistos: 'quando o março sai ventoso, sai o abril chuvoso', como forma de alertar para dificuldades futuras.
Variações Sinónimos
Março ventoso, abril chuvoso.
Março ventoso anuncia abril chuvoso.
Março ventoso, abril molhado.
Relacionados
Março ventoso, abril chuvoso, maio florido e belo (forma alargada do mesmo ditado).
Março marceador, abril moliceiro (variante regional).
Ditados meteorológicos que ligam meses consecutivos, por exemplo: 'Abril águas mil'.
Contrapontos
Observações meteorológicas modernas mostram que padrões atmosféricos complexos determinam chuva e vento; um março ventoso não garante um abril chuvoso.
Variações regionais e alterações climáticas tornam o ditado menos fiável como previsão geral.
O provérbio descreve correlação empírica ocasional, não causalidade científica.