Quanto Deus faz, é bem feito.

Expressa confiança ou aceitação de que aquilo que resulta da vontade divina (ou do destino) é para melhor.

Versão neutra

O que acontece segundo o desígnio está bem feito.

Quando se usa este provérbio?
Usa‑se sobretudo para consolar ou justificar um desfecho inesperado, implicando confiança na vontade divina ou no destino.
Significa que não devemos agir para mudar as coisas?
Não necessariamente; embora possa ser interpretado como incentivo à passividade, muitas pessoas usam‑no apenas para expressar resignação momentânea sem abdicar da ação.
É um provérbio exclusivamente religioso?
Tem origem e tonalidade religiosa, mas pode ser usado em registos seculares como expressão de aceitação do destino.

Usado frequentemente para consolar após perdas, fracassos ou acontecimentos imprevistos.
Tem tom religioso ou fatalista; em contextos seculares pode ser entendido como confiança no destino.
Pode ser enunciado de forma reconfortante (apoio emocional) ou como justificativa de passividade.
Registo: corrente na fala quotidiana, em família e em contextos religiosos; evita‑se em debates sobre responsabilidade social.

Depois de perder o emprego, ela repetiu: «Quanto Deus faz, é bem feito», para se acalmar e seguir em frente.
Quando o concerto foi cancelado pela chuva, ouviu-se alguém dizer: «Quanto Deus faz, é bem feito», num tom de resignação.

Pode ser usado para desresponsabilizar pessoas diante de injustiças em vez de promover ação.
Nem tudo o que acontece é necessariamente bom para todos; aceitar tudo passivamente pode perpetuar desigualdades.
Em contextos laicos, a invocação divina pode ser considerada inadequada ou pouco útil para resolver problemas práticos.

Inglês
What God does is well done. / God works in mysterious ways (aproximação de sentido).
Espanhol
Lo que Dios hace, está bien hecho.
Francês
Ce que Dieu fait est bien fait.
Latim
Quod Deus facit, bene facit.