Quanto maior é a riqueza, maior é a ambição.

Aumentos de riqueza tendem a elevar os desejos e as expectativas; quem tem mais costuma ambicionar ainda mais.

Versão neutra

À medida que a riqueza aumenta, também tendem a crescer as ambições.

O provérbio significa que toda riqueza gera ganância?
Não necessariamente; expressa uma tendência observada em muitos casos, mas não afirma que a riqueza sempre produz ganância em todas as pessoas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer comentar, de forma breve, a relação entre aumento de bens/recursos e o surgimento de novos desejos ou exigências, especialmente em contextos sociais, económicos ou políticos.
É um juízo de valor ou uma observação neutra?
Pode ser usado de ambos os modos: como observação sociológica neutra ou como crítica moral à ambição e à ganância, conforme o tom e o contexto.

Usa‑se para comentar comportamentos de pessoas ou grupos quando a posse ou o poder aumenta os apetites por mais.
Registo: neutro/observacional; pode ter tom crítico quando aplicado à ganância ou à insatisfação material.
Aplica‑se em contextos sociais, económicos e políticos, tanto em conversas informais como em comentários analíticos.
Evita generalizações: funciona como máxima geral, não como lei universal — nem toda riqueza gera ambição exacerbada.

Depois da expansão da empresa, a direção começou a exigir lucros cada vez maiores — quanto maior é a riqueza, maior é a ambição.
Ao receber a herança, o sobrinho deixou de se contentar com o que tinha; isto ilustra bem a ideia de que, quanto mais se tem, mais se quer.

Nem sempre: algumas pessoas ficam mais cautelosas ou satisfeitas com a riqueza e não aumentam a ambição.
Ambição não é só negativa — pode impulsionar empreendedorismo, inovação e melhorias sociais.
Fatores culturais, pessoais e institucionais influenciam se a riqueza se traduzirá em maior ambição.