Quanto mais se tem, mais se quer.

Expressa a ideia de que a posse de bens ou recursos tende a aumentar o desejo por mais, indicando uma tendência humana à insaciabilidade material.

Versão neutra

À medida que se possui mais, surgem mais desejos de possuir ainda mais.

Qual é o sentido principal deste provérbio?
Refere-se à tendência humana de aumentar os desejos à medida que se adquirem bens ou recursos, indicando uma insatisfação ou ânsia por mais.
É um provérbio negativo?
Geralmente é usado com sentido crítico para alertar contra a ganância e o consumismo, mas também pode servir como observação neutra sobre comportamento humano.
Como posso usar este provérbio numa conversa?
Pode ser usado para aconselhar moderação ou para criticar hábitos de consumo: por exemplo, «Devias pensar bem antes de comprar outro carro — quanto mais se tem, mais se quer.»
Tem origem conhecida?
Não existe uma origem precisa documentada; é uma ideia presente em várias culturas e formas linguísticas que descrevem a mesma tendência.

Usado para comentar comportamentos de ganância, consumo excessivo ou ambição desmedida.
Tom geralmente crítico ou cautelar; pode servir como conselho para praticar moderação e contentamento.
Adequado em contextos económicos, sociais e pessoais; registado coloquialmente, não técnico.
Não implica que todo o aumento de desejos seja negativo — pode ser usado de forma analítica em discussões sobre motivação e progresso.

Depois de subir na carreira e ganhar mais dinheiro, reparou que, com o tempo, queria comprar uma casa maior — quanto mais se tem, mais se quer.
A campanha alerta para os riscos do consumismo: quanto mais se tem, mais se quer, e isso pode levar a dívidas desnecessárias.

Quem se contenta, é rico — provérbio que valoriza o contentamento em vez da acumulação.
Progresso e ambição podem ser positivos quando orientados por objetivos não puramente materiais.
Distingue-se entre desejo insaciável e aspiração legítima: nem todo aumento de ambição é necessariamente nocivo.