Quanto tens, quanto vales

Quanto tens, quanto vales.

Afirma, de forma crítica ou irónica, que o valor social ou o prestígio de uma pessoa é medido pelo que possui materialmente.

Versão neutra

O que possuis pode influenciar a forma como és valorizado pela sociedade.

Qual é a origem deste provérbio?
A origem concreta não é conhecida; trata‑se de um ditado popular que reflete julgamentos sociais sobre riqueza e valor pessoal.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa‑se sobretudo em contextos coloquiais para criticar ou ironizar avaliações baseadas em posses; não é recomendável em contextos formais sem explicação.
É um provérbio ofensivo?
Pode ser interpretado como classista ou pejorativo se aplicado como verdade absoluta; é melhor contextualizá‑lo como observação crítica sobre comportamentos sociais.
Como contrariar a ideia que ele exprime?
Pode‑se responder com argumentos sobre dignidade humana, mérito profissional e valores não materiais, ou citar provérbios que enfatizam caráter e justiça.

Frequentemente usado de modo crítico para apontar materialismo ou avaliações superficiais.
Tom coloquial; pode ser pejorativo ou irónico dependendo do contexto e da entoação.
Evita‑se como afirmação factual em contextos académicos ou formais, que exigem nuanças sobre desigualdade e valor humano.
Pode ser usado para denunciar práticas sociais que privilegiam riqueza em detrimento de mérito pessoal.

No debate sobre desigualdade, um participante resumiu a situação com 'quanto tens, quanto vales' para criticar a importância excessiva do dinheiro.
Ao verem o novo executivo chegar num carro de luxo, alguns colegas comentaram, meio a brincar, 'quanto tens, quanto vales', referindo‑se à tendência de avaliar pessoas pelas posses.
Ela respondeu ironicamente 'quanto tens, quanto vales' quando perceberam que tratavam melhor os clientes que pagavam mais.

O valor humano não se reduz às posses materiais; caráter, ações e valores são mais importantes.
Avaliar alguém pelo que tem perpetua desigualdades sociais e discriminação económica.
Existem provérbios e éticas que promovem justiça e igualdade em vez de medir pelo património.