Quatro horas dorme um santo, cinco o que não é tanto…

Quatro horas dorme um santo, cinco o que não é t ... Quatro horas dorme um santo, cinco o que não é tanto, seis o estudante, sete o caminhante, oito o porco e nove o morto.

Classifica, de forma humorística e moralizante, diferentes durações de sono associadas a tipos de pessoas, valorizando pouco sono como virtude.

Versão neutra

O provérbio lista, de forma jocosa, diferentes quantidades de sono atribuídas a pessoas de várias ocupações e caracteres, sugerindo que menos sono indica maior virtude ou atividade.

Faqs

  • O provérbio deve ser seguido literalmente em termos de horas de sono?
    Não. É uma expressão de sabedoria popular que associa dormir pouco a virtude ou trabalho; não substitui recomendações médicas. A maioria dos adultos precisa de 7–9 horas por noite.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Usa‑se em contextos informais para ironizar hábitos de sono, elogiar diligência ou criticar preguiça. Em textos formais ou aconselhamento de saúde, é preferível evitar‑lo sem clarificações.
  • Reflete um valor universal?
    Reflete um valor cultural que privilegia trabalho e prontidão. Nem todas as culturas valorizam igualmente a privação do sono; a visão é histórica e socialmente situada.

Notas de uso

  • Usa‑se para comentar hábitos de sono, diligência ou preguiça, muitas vezes com ironia.
  • É um juiz moral popular: pressupõe que dormir menos é sinal de virtude ou trabalho.
  • Não deve ser tomado como recomendação médica; reflete valores culturais e diligência percebida.
  • Pode aparecer em conversas informais, textos literários e provérbios comparativos.

Exemplos

  • Quando o chefe elogiou a equipa por ter chegado cedo, alguém murmurou o provérbio para brincar sobre quem realmente dormia pouco.
  • Num debate sobre produtividade, trouxe o provérbio para ilustrar a visão tradicional que associa pouco sono a trabalho árduo; depois esclareci que a ciência recomenda mais horas de descanso.

Variações Sinónimos

  • Quatro o santo, cinco o que não é tanto, seis o estudante, sete o caminhante, oito o porco, nove o morto.
  • Versões locais trocam os números ou a ordem, mas a ideia de menos sono = mais virtude mantém‑se.

Relacionados

  • Quem cedo madruga, Deus ajuda.
  • A bem da verdade, quem trabalha pouco dorme muito (variante irónica).
  • O trabalho dignifica.

Contrapontos

  • A investigação médica contemporânea recomenda, para a maioria dos adultos, entre 7 e 9 horas de sono por noite para saúde e função cognitiva ótimas.
  • Glorificar poucas horas de sono pode ignorar riscos como maior probabilidade de doenças cardiovasculares, menor capacidade de memória e pior rendimento.
  • Os requisitos de sono variam por idade, saúde e indivíduo; o provérbio simplifica e moraliza uma realidade complexa.

Equivalentes

  • Inglês
    Early to bed and early to rise makes a man healthy, wealthy, and wise. / The early bird catches the worm.
  • Espanhol
    Quien madruga Dios le ayuda. / Quien mucho duerme, poco aprovecha.
  • Francês
    L'avenir appartient à ceux qui se lèvent tôt. / Matin d'or, soir d'argent (Morgenstund hat Gold im Mund em alemão).
  • Alemão
    Morgenstund hat Gold im Mund (A hora da manhã tem ouro na boca).