Quem a muitos há-de manter, muito há-de ter.

Quem tem de sustentar muitas pessoas precisa de possuir recursos suficientes; aconselha prudência ao assumir encargos.

Versão neutra

Quem tem de sustentar muitas pessoas, precisa de ter muitos recursos.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se pretende sublinhar que assumir dependentes ou compromissos exige recursos — por exemplo em decisões de família, contratação ou planeamento financeiro.
Significa que quem tem poucos meios não deve assumir responsabilidades?
Não literalmente; o provérbio aconselha prudência e planeamento. Existem circunstâncias em que a partilha e a solidariedade permitem assumir encargos com meios limitados.
É um provérbio exclusivo da tradição rural?
É de origem popular e foi usado em ambientes rurais e urbanos; aplica-se igualmente a contextos modernos como negócios e finanças pessoais.

Usa-se para alertar sobre as exigências materiais de responsabilidades familiares, profissionais ou sociais.
Tom: aconselhador/avertidor; pode ser usado de forma prática (finanças, gestão) ou moral (responsabilidade).
Registo: apropriado em contextos informais e formais; evita-se em situações onde possa ser interpretado como insensível.
Não implica julgamento sobre quem tem dependentes, mas sublinha a necessidade de planeamento e meios.

Antes de contratar meia dúzia de empregados, lembra-te: quem a muitos há-de manter, muito há-de ter — calcula os custos com atenção.
O casal ponderou adotar várias crianças, mas concordaram que quem a muitos há-de manter, muito há-de ter; organizaram primeiro as finanças.

A união faz a força — partilhar responsabilidades pode reduzir o ónus individual.
Nem sempre ter pouco impede assumir deveres: solidariedade e partilha podem compensar recursos escassos.