Quem ao digno fez bem, fê-lo a ele e a si também.

Ajudar alguém merecedor traz benefício tanto para a pessoa ajudada como para quem ajuda, em termos morais, sociais ou práticos.

Versão neutra

Fazer bem a alguém que merece é fazer bem a essa pessoa e também a si próprio.

O que significa 'digno' neste provérbio?
'Digno' refere-se a alguém considerado merecedor de ajuda por critérios morais, esforço, necessidade ou benefício claro para a causa. É um conceito subjectivo e dependente do contexto.
Este provérbio incentiva a ajuda apenas quando há retorno?
Não necessariamente. Sublinha que ajudar quem merece costuma trazer também benefícios ao doador (satisfação, reputação ou reciprocidade), mas não exige que a ajuda seja condicionada ao retorno.
Quando é adequado usar este provérbio?
Use-o ao justificar apoio a alguém ou a uma causa considerada justa, ou para encorajar generosidade destacando que o acto beneficia ambas as partes.
Há críticas a esta ideia?
Sim. Pode legitimar julgamentos sobre quem merece ajuda e ignorar que a ajuda incondicional é por vezes necessária. Também pode ser interpretado como promoção de altruísmo utilitário.

Refere-se a actos de ajuda ou generosidade cuja destinatário é considerado 'digno' ou merecedor.
Usa-se para encorajar a ajuda e sublinhar que o acto de bemfazer também compensa quem ajuda.
O termo 'digno' é subjectivo: em contextos modernos convém evitar julgamentos morais simplistas sobre quem merece ajuda.
Pode aplicar-se a benefício moral (satisfação, reputação) e a benefício prático (reciprocidade, apoio futuro).

Ao apoiar a investigação do seu antigo professor, sentiu que ajudava uma causa justa e fortaleceu a sua própria reputação profissional.
Doar parte do prémio ao abrigo local foi um acto que beneficiou as famílias e lhe deu uma sensação de propósito e pertença.
Quando entrevistou e contratou o colega qualificado em dificuldades, não só resolveu um problema na equipa como ganhou um colaborador leal.

Avaliar quem é 'digno' pode conduzir a exclusões injustas; nem sempre é adequado condicionar a ajuda a um juízo de merecimento.
A ajuda pode criar dependência ou ter custos desproporcionados para quem ajuda, sem retorno prático.
Nem todos os benefícios para quem ajuda são desejáveis (p.ex. buscar reconhecimento em vez de altruísmo genuíno).