Adverte que o autoelogio tende a criar má impressão; quem se elogia à excessiva geralmente não convence e perde credibilidade.
Versão neutra
Quem se elogia a si próprio tende a causar má impressão e perde credibilidade.
Faqs
O que significa este provérbio de forma simples? Significa que quando alguém se elogia excessivamente tende a provocar descrédito; os outros raramente acreditam ou simpatizam com quem se vangloria.
Em que ocasiões devo usar este provérbio? Use-o em conversas informais para aconselhar modéstia ou para comentar comportamento exibicionista. Evite usá-lo para criticar alguém de forma agressiva.
É ofensivo dizer isto a alguém? Depende do tom e do contexto. Pode soar feito e censurador; prefira uma abordagem mais neutra se quiser evitar conflito.
Há situações em que o autoelogio é aceitável? Sim. Em CVs, entrevistas ou promoção profissional é legítimo expor competências e resultados de forma factual, sem exageros. O provérbio refere-se ao excesso e à ostentação.
Qual é a origem deste provérbio? A origem exacta não está documentada aqui; é uma expressão popular que resume a ideia tradicional de que a modéstia é socialmente valorizada.
Notas de uso
Provérbio usado em contexto coloquial para criticar quem exagera nos elogios a si próprio.
Aconselha à modéstia e ao uso de terceiros para reconhecer méritos.
Frequentemente aplicado em conversas sociais, no local de trabalho ou nas redes sociais.
Tom é crítico ou aconselhador; não é adequado para elogiar alguém de forma literal.
Exemplos
Na reunião, ele falou repetidamente das suas conquistas e acabou por irritar os colegas; afinal, quem canta os próprios louvores, desafina sempre.
Nas redes sociais é fácil ver pessoas a enfatizar os próprios feitos, mas quem canta os próprios louvores, desafina sempre — por vezes ganha atenção, mas perde confiança.
Quando apresentares um relatório, deixa que os resultados falem por si; recorrer a autoelogios só confirma o provérbio: quem canta os próprios louvores, desafina sempre.
Variações Sinónimos
Quem se elogia, desafina
Quem muito se gaba, pouco convence
Quem canta os seus louros, desafina
Autoelogio nunca é boa recomendação
Relacionados
A modéstia enobrece
Mais vale um bom nome do que muitas riquezas
Quem se gaba antes de tempo, tropeça
Contrapontos
Em contextos profissionais (por exemplo, candidaturas e entrevistas), é necessário apresentar os próprios méritos com objetividade — não é autoelogio gratuito, mas demonstração de competências.
Em mercados competitivos ou em vendas, a autopromoção calibrada ajuda a comunicar valor; o provérbio lembra a dimensão social do acto, não a sua inutilidade total.
Existem culturas e situações onde o reconhecimento próprio é mais aceite; o ditado aplica-se sobretudo a contextos onde a modéstia é valorizada.
Equivalentes
Inglês Self-praise is no recommendation.
Espanhol Quien canta sus propias alabanzas desafina siempre.
Francês L'autopromotion n'est pas une recommandation.