Quem come pouco, aproveita muito.
Enaltece a moderação: consumir com parcimónia tende a gerar mais proveito, menos desperdício, melhor saúde ou maior poupança.
Versão neutra
A moderação no consumo tende a resultar em maior aproveitamento.
Faqs
- O provérbio aplica‑se só à comida?
Não. Embora use a metáfora do comer, aplica‑se a qualquer situação em que a moderação evita desperdício e aumenta o aproveitamento — como tempo, dinheiro ou bens. - É um provérbio de conselhos práticos ou uma máxima moral?
É sobretudo um conselho prático sobre contenção e eficiência. Pode ter uma leitura moral, mas o uso mais comum é recomendar prudência e frugalidade. - Quando devo usar este provérbio numa conversa?
Use-o ao elogiar hábitos moderados, ao aconselhar alguém a consumir menos para obter mais benefício, ou para ilustrar que evitar excessos pode ser vantajoso.
Notas de uso
- Usa-se para elogiar hábitos moderados, económicos ou saudáveis — não se limita ao acto de comer.
- Pode servir para aconselhar contenção em relação a alimentos, gastos ou recursos.
- Tomar o provérbio literalmente é apropriado em contextos alimentares; figurativamente aplica-se a tempo, dinheiro e bens.
- Evitar usar de forma moralizadora; depende do contexto cultural e dos valores pessoais.
Exemplos
- Na ceia, João escolheu uma porção pequena e reparou que saboreou melhor: quem come pouco, aproveita muito.
- Ao planear o orçamento mensal, Maria gastou só no necessário e conseguiu poupar para férias — ilustrando que quem come pouco, aproveita muito (no sentido de usar bem os recursos).
- Numa prova longa, quem gerencia a alimentação e come pequenas quantidades regularmente geralmente tem melhor rendimento: quem come pouco, aproveita muito.
Variações Sinónimos
- Menos é mais.
- Comer com moderação traz mais proveito.
- Poupar no consumo rende mais.
Relacionados
- Devagar se vai ao longe.
- Mais vale pouco e certo do que muito e incerto.
- Quem muito escolhe, nada come.
Contrapontos
- Aproveita enquanto podes (apelo a aproveitar abundância ou oportunidades imediatas).
- À grande e à francesa (valorização do excesso/ostentação).
- Por vezes, mais investimento imediato traz maior retorno — nem sempre a contenção é vantajosa.
Equivalentes
- Inglês
Less is more. (literalmente: quem come pouco, aproveita muito) - Espanhol
Quien poco come, mucho aprovecha. - Francês
Qui mange peu, profite beaucoup.