Indica que, na velhice, as pessoas tendem a tornar‑se dependentes ou a voltar a comportamentos infantis, muitas vezes por mimos ou excessos.
Versão neutra
Na velhice, quem se entrega a mimos e excessos pode tornar‑se dependente e comportar‑se como uma criança.
Faqs
O que significa este provérbio? Refere‑se à tendência de algumas pessoas, na velhice, regressarem a comportamentos dependentes ou infantis, muitas vezes por serem demasiado mimadas ou por perda de autonomia.
Em que contexto se usa? Usa‑se em conversas informais para comentar situações de mimos excessivos, perda de responsabilidade ou dependência na terceira idade; pode ser dito com humor ou crítica.
É ofensivo dizer isto a alguém idoso? Pode ser. O provérbio pode reforçar estereótipos etários; deve‑se ter cuidado para não reduzir experiências complexas de envelhecimento a um rótulo insultuoso.
Tem origem histórica conhecida? Não há autor ou data precisos; trata‑se de um ditado popular transmitido pela tradição oral em Portugal e em comunidades lusófonas.
Notas de uso
Usado para comentar comportamento de pessoas idosas que se deixam mimar ou perdem autonomia.
Tom coloquial; pode ser dito com humor, crítica ou advertência.
Pode ter um tom pejorativo ou estereotipador se usado para rotular idosos de forma generalizada.
Adequado em contextos de conversa informal; evitar em contextos clínicos ou care-oriented sem sensibilidade.
Exemplos
Desde que a família passou a tratar o avô como uma criança, já não toma decisões sozinho — quem come sopa com vinho, de velho se faz menino.
Quando começou a receber todos os caprichos depois da reforma, perdemos a independência dele; isto é, quem come sopa com vinho, de velho se faz menino.
Variações Sinónimos
De velho se faz menino.
A velhice é a segunda infância.
Quem se deixa mimar ao envelhecer torna‑se dependente.
Relacionados
A velhice é a segunda infância.
Quem muito recebe, pouco conserva. (variação crítica sobre mimos)
Hábitos de família que promovem dependência na terceira idade.
Contrapontos
A idade pode trazer sabedoria, experiência e autonomia, não necessariamente infantilização.
Cuidados e assistência adequados podem preservar a autonomia sem 'transformar' o idoso em criança.
Generalizar comportamentos de envelhecimento pode reforçar estereótipos e discriminação etária.