Quem começa mal, acaba mal.

Advertência de que um início deficiente tende a comprometer o resultado final.

Versão neutra

Um mau início aumenta a probabilidade de um mau resultado.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer alertar para as consequências de um início negligente ou mal planeado, sobretudo para enfatizar a necessidade de cuidado e organização desde o começo.
O provérbio implica que não há hipótese de recuperação?
Não necessariamente. É uma advertência séria mas generalizadora; muitas situações permitem correção mediante esforço, reorganização e aprendizagem.
Existe registo histórico ou literário conhecido desta frase?
Trata‑se de um ditado popular difundido em várias línguas; não há uma origem documentada singular amplamente aceite.

Usa-se para alertar sobre a importância de um bom início em tarefas, projetos ou relações.
Tem um tom moralizante ou preventivo; transmite expectativa de consequência negativa.
Pode ser empregue tanto em contextos informais como formais, dependendo do tom; cuidado para não ser determinista.
Frequentemente aplicada quando se observam erros iniciais repetidos ou falhas de planeamento.

A obra começou sem projecto e com materiais de má qualidade; quem começa mal, acaba mal — agora haverá que refazer partes inteiras.
Se numa equipa de trabalho não houver coordenação desde o primeiro dia, o projecto arrisca-se a falhar; quem começa mal, acaba mal.
Começaste a estudar para o exame na véspera e não dominaste os conceitos básicos; este provérbio aplica-se perfeitamente à tua situação.
Na confeção de um prato, se os temperos são colocados de forma errada desde o início, o resultado final fica comprometido.

Começar mal não impede acabar bem — com correções e esforço o desfecho pode melhorar.
Um mau início pode ser recuperável: planeamento, aprendizagem e trabalho podem inverter a tendência.
Expressões otimistas como «bem começado está meio caminho andado» sublinham que o início também pode ser decisivo para um bom fim.