Quem compra e mente, na bolsa o sente

Quem compra e mente, na bolsa o sente.
 ... Quem compra e mente, na bolsa o sente.

A desonestidade em negócios ou compras acaba por causar prejuízo financeiro a quem a pratica.

Versão neutra

Quem compra e mente acaba por sentir o prejuízo na carteira.

Faqs

  • O provérbio dirige‑se ao comprador ou ao vendedor?
    Embora literalize o comprador, aplica‑se a quem praticar desonestidade numa transacção, seja comprador ou vendedor — o importante é o acto enganoso e o prejuízo que daí decorre.
  • Pode usar‑se em contextos não comerciais?
    Sim. Serve como aviso geral de que mentiras e fraudes têm consequências que acabam por pesar no plano pessoal, financeiro ou reputacional.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se pretende censurar ou advertir contra a desonestidade em negócios e lembrar que a vantagem obtida mentindo tende a ser compensada por perdas posteriores.

Notas de uso

  • Aplicável sobretudo em contextos comerciais: quem engana para obter vantagem verá depois consequências económicas.
  • Usa-se também de forma mais ampla para alertar que a mentira e a fraude têm custos — nem sempre imediatos, mas visíveis depois.
  • Pode dirigir-se tanto a compradores como a negociantes; o foco é o acto desonesto e o seu efeito na 'bolsa' (carteira, finanças).

Exemplos

  • O João tentou enganar o vendedor sobre a condição do motor do carro; no fim, gastou mais em reparações — quem compra e mente, na bolsa o sente.
  • Na feira, a vendedora mentiu sobre a origem dos produtos; quando foi descoberta perdeu clientes e lucros — um bom exemplo de que quem compra e mente, na bolsa o sente.

Variações Sinónimos

  • Quem mente no negócio, sofre na carteira.
  • Mentira no comércio sai cara.
  • Quem engana no negócio, perde o bolso.

Relacionados

  • A mentira tem perna curta
  • Quem semeia vento, colhe tempestade
  • Quem compra sem ver, chora depois

Contrapontos

  • Nem sempre a desonestidade é penalizada de imediato; em alguns casos rende lucros a curto prazo, embora aumente o risco de perda a longo prazo.
  • A expressão assume uma consequência económica directa; contudo, em relações comerciais o dano mais grave pode ser a perda de confiança e reputação, não só o prejuízo monetário.

Equivalentes

  • Inglês
    He who buys and lies will feel it in his purse.
  • Espanhol
    Quien compra y miente, en la bolsa lo siente.
  • Francês
    Qui achète et ment le sentira dans sa bourse.