Quem de longe acena, de perto se condena

Quem de longe acena, de perto se condena. 
 ... Quem de longe acena, de perto se condena.

Adverte que a aparência à distância ou a atitude superficial podem iludir; ao aproximar-se, defeitos ou falhas tornam‑se evidentes.

Versão neutra

O que parece bem de longe pode revelar defeitos quando se olha de perto.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Significa que aquilo que aparenta ser bom ou simples à distância pode revelar defeitos ou inconsistências quando examinado mais de perto.
  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o ao aconselhar cautela perante aparências exteriores — por exemplo, antes de aceitar ofertas, confiar em alguém ou tomar decisões com base apenas em primeira impressão.
  • Tem origem conhecida?
    Não há origem documentada clara deste provérbio; trata‑se de um ditado popular com sentido análogo a outras expressões sobre aparências enganosas.
  • É um provérbio negativo ou neutro?
    Tem um tom cautelar e crítico: não é insultuoso, mas alerta para riscos de confiar em aparências sem verificação.

Notas de uso

  • Usa‑se para pôr em dúvida julgamentos feitos apenas por impressão externa ou por boas aparências iniciais.
  • Aplica‑se a pessoas, propostas, produtos, campanhas políticas e perfis online que parecem bons à distância mas revelam problemas com maior proximidade.
  • Tem um tom cautelar e crítico; pode ser usado para aconselhar prudência antes de confiar ou comprometer-se.

Exemplos

  • A nova candidatura parecia impecável nas anúncios, mas, depois de analisar as propostas detalhadamente, muitos eleitores pensaram: 'quem de longe acena, de perto se condena'.
  • Na feira parecia um produto fantástico, mas quando o comprei e testei em casa descobri falhas — aprendi que quem de longe acena, de perto se condena.
  • No namoro online, ele era encantador nas mensagens, mas ao conhecermo‑nos pessoalmente revelou atitudes que me afastaram; próximo passo, lembrar: quem de longe acena, de perto se condena.

Variações Sinónimos

  • O que reluz nem sempre é ouro.
  • Não se deve julgar pela aparência.
  • Aproximação revela a realidade.
  • De perto, muitos se desmascaram.

Relacionados

  • Nem tudo o que reluz é ouro.
  • Não julgues um livro pela capa.
  • As aparências enganam.

Contrapontos

  • Nem sempre: há pessoas e coisas cuja qualidade se mantém quando examinadas de perto.
  • Em alguns contextos (por exemplo, escolhas rápidas ou sinais exteriores relevantes) a primeira impressão pode ser útil e eficaz.
  • Avaliações detalhadas podem consumir tempo e recursos; às vezes é necessário equilibrar prudência com pragmatismo.

Equivalentes

  • inglês
    Don't judge a book by its cover; appearances can be deceiving.
  • espanhol
    No juzgues un libro por su portada; las apariencias engañan.
  • francês
    L'habit ne fait pas le moine.