Quem defeitos ruins há, tarde ou nunca os perderá

Quem defeitos ruins há, tarde ou nunca os perder ... Quem defeitos ruins há, tarde ou nunca os perderá.

Afirma que pessoas com defeitos ou maus hábitos profundamente enraizados dificilmente os deixam, sobretudo com o avançar da idade.

Versão neutra

Quem tem maus hábitos, tarde ou nunca os deixa.

Faqs

  • O que significa exatamente este provérbio?
    Significa que defeitos ou maus hábitos profundamente enraizados são difíceis de eliminar e que, muitas vezes, demoram muito tempo a mudar ou mesmo nunca mudam.
  • É verdade que as pessoas não mudam?
    Não necessariamente. Embora seja mais difícil alterar hábitos antigos, a mudança é possível com prática deliberada, motivação e apoio. O provérbio expressa uma observação tradicional, não uma lei absoluta.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado para comentar a persistência de comportamentos negativos ou para advertir sobre a dificuldade de mudança. Deve ser usado com cuidado para não desmotivar quem procura melhorar.
  • Qual é a origem deste provérbio?
    A origem é popular e anónima; não há registo histórico preciso. Trata-se de um ditado transmitido oralmente.

Notas de uso

  • Usa-se para justificar ou advertir sobre a dificuldade de corrigir comportamentos habituais.
  • Tem tom conservador: sugere inevitabilidade, nem sempre aceita por psicologia moderna.
  • Frequentemente usado em contexto moralizante ou em conselhos a jovens e educadores.
  • Pode ser dito de forma crítica quando se quer impedir expectativas excessivamente fatalistas sobre mudança pessoal.

Exemplos

  • Quando o João reclamou que o pai continuava a culpar os outros, a avó suspirou: ‘Quem defeitos ruins há, tarde ou nunca os perderá’.
  • Discutiram se a Marta conseguiria mudar; o colega respondeu: ‘Quem tem maus hábitos, tarde ou nunca os deixa’, e sugeriu começar com pequenos passos.
  • O provador do curso alertou os pais: ‘Não esperem milagres imediatos — quem defeitos ruins há, tarde ou nunca os perderá; a mudança exige tempo e treino’.
  • Apesar das críticas, o chefe manteve-se irredutível; alguns murmuraram entre si: ‘Quem defeitos ruins há…’ como forma de explicar a resistência à mudança.

Variações Sinónimos

  • Velho hábito não muda.
  • Hábito é segunda natureza.
  • Velhas manias são difíceis de perder.
  • As velhas hábitos são difíceis de matar.

Relacionados

  • Provérbios sobre hábito e carácter, como 'Hábito é segunda natureza'.
  • Conceitos de psicologia sobre mudança de comportamento e neuroplasticidade.
  • Conselhos educativos e morais sobre formação de hábitos na infância.

Contrapontos

  • A psicologia e estudos em neurociência mostram que mudanças de comportamento são possíveis em qualquer idade com estratégias adequadas (treino, reforço, terapia).
  • O provérbio pode reforçar determinismo negativo e desincentivar esforços de melhoria pessoal.
  • Mudança depende de motivação, contexto e apoio social; não é apenas questão de tempo.

Equivalentes

  • Inglês
    Old habits die hard.
  • Francês
    Les vieilles habitudes ont la vie dure.
  • Espanhol
    Las viejas costumbres son difíciles de cambiar.
  • Alemão
    Alte Gewohnheiten sind schwer abzulegen.
  • Italiano
    Le vecchie abitudini sono dure a morire.