Quem diz o que não viu, arrisca‑se a mentir.

Quem diz o que não viu, arrisca-se a mentir.
 ... Quem diz o que não viu, arrisca-se a mentir.

Avisa que falar sobre algo sem o ter verificado pode conduzir à falsidade ou erro.

Versão neutra

Falar sobre algo sem o ter visto pode levar a dizer algo falso.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o ao advertir alguém sobre os perigos de repetir informação não verificada ou para sublinhar a necessidade de confirmação antes de afirmar algo como facto.
  • Este provérbio acusa sempre de má‑fé?
    Não; refere‑se sobretudo ao risco de erro. Pode implicar negligência, mas também aplica‑se a quem contém testemunhos honestos porém não confirmados.
  • É adequado em contextos formais, como imprensa ou tribunais?
    Sim, o princípio é útil: jornalistas e profissionais devem distinguir entre factos verificados e relatos de segunda mão. Em tribunal, o peso do testemunho depende do modo como foi obtido e apresentado.
  • Tem origem conhecida?
    Trata‑se de um ditado de origem popular; não há registo de autor identificado.

Notas de uso

  • Usa‑se para advertir contra a propagação de boatos e testemunhos não verificados.
  • Adequado em contextos pessoais, jornalísticos e profissionais onde a precisão importa.
  • Tem um registo neutro; pode soar censurador se empregue directamente contra alguém.
  • Não invalida relatos de segunda mão quando identificados como tal — o problema é apresentá‑los como factos verificados.

Exemplos

  • Na reunião, preferi não repetir o que ouvi — quem diz o que não viu arrisca‑se a mentir.
  • Antes de publicar o rumor, o jornalista lembrou: quem diz o que não viu, arrisca‑se a mentir.
  • Quando alguém transcreve boatos como factos, aplica‑se o provérbio: quem diz o que não viu, arrisca‑se a mentir.

Variações Sinónimos

  • Quem fala sem ver, pode enganar-se.
  • Não digas o que não viste.
  • Ouvir dizer não é ver.

Relacionados

  • Não acredites em tudo o que te contam.
  • Ver para crer.
  • Boato e verdade nem sempre coincidem.

Contrapontos

  • Há situações em que relatar o que se ouviu é necessário para alertar terceiros, desde que se indique a fonte.
  • Em contextos investigativos, testemunhos de segunda mão podem ser úteis como pistas, mesmo que não sejam provas.
  • Por vezes é preferível falar para prevenir danos, mesmo sem confirmação total (ex.: avisos de segurança).

Equivalentes

  • English
    He who speaks of what he has not seen risks lying.
  • English (idiomatic)
    Don't believe everything you hear.
  • Spanish
    Quien habla de lo que no ha visto, corre el riesgo de mentir.
  • French
    Qui parle de ce qu'il n'a pas vu risque de mentir.

Provérbios