Quem quer chegar mui depressa, arrisca-se a ficar manco.

Aviso de que a pressa pode provocar erros, danos ou retrocessos que tornam o progresso mais lento ou incompleto.

Versão neutra

Quem tenta apressar demasiado um processo corre maior risco de cometer erros ou sofrer prejuízos.

O que significa este provérbio?
Significa que a pressa aumenta a probabilidade de erros e prejuízos, que podem atrasar ou impedir o sucesso pretendido.
Quando devo usar este provérbio?
Use-o para alertar alguém que está a apressar um trabalho ou decisão importante sem considerar riscos, ou para justificar uma abordagem mais cautelosa.
É apropriado em contextos profissionais?
Sim — é frequentemente usado para defender controlo de qualidade, planeamento e práticas seguras; deve ser acompanhado de sugestões práticas para reduzir prazos sem sacrificar qualidade.
Há exceções à regra?
Sim. Em emergências ou quando um ganho imediato supera os riscos, agir depressa pode ser a opção correcta; a chave é avaliar risco versus benefício.

Tom didáctico ou aconselhador; usado para advertir contra decisões impetuosas.
Adequado em contextos de trabalho, engenharia, estudo, finanças e relações pessoais.
Registo: neutro a informal; aceitável em discurso escrito reflexivo ou conversa cotidiana.
Pode ser usado ironicamente quando alguém se apressa e incorre numa consequência previsível.

O gerente quis reduzir prazos sem reforçar a equipa; o produto saiu com vários defeitos — quem quer chegar mui depressa, arrisca-se a ficar manco.
Ao copiar rapidamente os cálculos para entregar a tempo, a aluna cometeu erros básicos; prova de que quem quer chegar mui depressa, arrisca-se a ficar manco.

Em situações de emergência (socorro médico, evacuação) a velocidade é necessária apesar do risco aumentado.
Em ambientes competitivos, alguma rapidez pode ser essencial; a solução é equilibrar velocidade com mecanismos de controlo de qualidade.
Processos iterativos (ex.: desenvolvimento ágil) aceitam rapidez, desde que se façam correções frequentes e pequenas.